A VOLÚPIA DOS DIRIGENTES RELIGIOSOS
PELO DINHEIRO DOS FIÉIS
É muito triste e lamentável quando se vê notícias do envolvimento de
líderes religiosos em torno de manchetes policiais na mídia. Lembro-me de
quando Edir Macedo e seus asseclas foram presos por charlatanismo, desvio de
recursos dos dízimos e ofertas, relações com o tráfico de drogas, fraudes na
declaração do Imposto de Renda da Receita Federal, envio ilegal de remessas de
dinheiro para o exterior, ilegalidade na aquisição da Rede Record e outros graves
delitos.
Até hoje, Edir e sua Igreja Universal respondem por ações
criminais, as quais não andam, ainda mais que, após estes episódios, ele
conseguiu eleger parlamentares federais que fazem tráfico de influência em
áreas judiciais, procurando protelar os processos visando alcançar arquivamento.
Mais recentemente, a Igreja Católica está totalmente enlameada com os
casos de abusos sexuais com crianças, os quais estouraram no final da gestão de
João Paulo II. Aliás, a Igreja, ao longo de quase seus dois séculos de
existência, sempre esteve envolvida em escândalos de vários gêneros e graus
pesados.
O Espiritismo, da linha kardecista, não fica distante das
ocorrências policiais, quando surgem médiuns que promovem curas em que perfuram
as pessoas sem os cuidados médicos necessários. Num passado não tão distante, o
espiritismo afro eram o campeão na ocupação das ocorrências policiais.
Mas, é no mundo evangélico, com suas várias tendências de práticas de fé,
que ocorrem os mais absurdos abusos contra a crença das pessoas.
‘Pastores’, ‘apóstolos’, ‘bispos’ e tantos outros cargos
interpretam a Palavra
de Deus a seus bel prazeres e exageram, mentem, omitem e alteram
afirmações que não foram ditas por Jesus Cristo ou discorrem contra as teses do Filho de Deus.
Exemplos são os dízimos e as ofertas. Se dizendo cristãos,
entendedores da Palavra
de Deus ou mesmo inspirados pelo Espírito Santos, estes pseudos
pastores exigem dos fiéis algo que Jesus jamais solicita como ponto de fé. Pelo
contrário, Ele nos orienta completamente ao desapego ao dinheiro.
Eles se aproveitam da boa fé dos crentes ao afirmarem que Deus
exige o cumprimento da Bíblia.
Ao afirmar Bíblia tiram daí a necessidade de se cobrar o dízimo ou a
oferta. De fato, na Bíblia, mais especificamente no Antigo Testamento, era
providencial e obrigatório que o povo de Israel seguisse fielmente as leis e
ordenanças do Senhor
Deus. Se o povo não desse o dízimo e a oferta no Templo estava
descumprindo uma ordem de Deus. Com isso, seria amaldiçoado, como de fato
foram as doze tribos israelitas.
Portanto, o dízimo e a oferta eram obrigações dos tempos de
Israel, assim como guardar o sábado e outras ordenanças.
Em Jesus todas as coisas ritualísticas, leis e ordenanças
foram extintas, dando lugar apenas a fé em Deus por meio Dele. Ele sabia que tudo isso causaria
muita confusão, como realmente estão causando.
Neste caso, deve se crer em Jesus por ler e ouvir da Palavra, mais especificamente dos
Evangelhos das Boas Novas (Novo Testamento). Quem crer que tudo o que ali está
escrito e que aconteceu, realmente, estará no caminho da Salvação.
Antes, porém, após crer, tem que se arrepender dos pecados,
batizar-se nas águas, converter, levar uma vida extrema santidade (sem a qual,
jamais verá a Deus),
alcançar o batismo do Espírito Santo (dado apenas por Jesus)
e perseverar até o fim
Por isso, é triste vermos ‘pastores’, como os da Igreja
Maranata, sendo presos e acusados de desviarem mais de R$ 2 milhões de dízimos
e ofertas dos fiéis para se enriquecerem ilicitamente, usando o nome do Deus Todo
Poderoso.
E o pior, desacreditando milhares de pessoas a terem fé em Jesus
por causa dos dízimos e ofertas, e correndo o risco de perderem a Salvação, a
qual é dada gratuitamente por Deus Pai.
Padres, bispos e papas católicos, assim como pastores e líderes de igrejas
evangélicas podem até escapar da justiça humana, mas jamais escaparão do julgamento de
Deus. Eles podem enganar homens, mas a Deus, jamais.
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