sexta-feira, março 15, 2013

A RELIGIÃO DO BOLSO ALHEIO

As igrejas tidas como evangélicas, assim como o catolicismo e o espiritismo, sempre visaram o lucro com base no dízimo dos fiéis, os quais não conhecem verdadeiramente a Palavra de Deus. Se conhecessem de fato, jamais dariam um centavo a homem algum.

A VOLÚPIA DOS DIRIGENTES RELIGIOSOS
PELO DINHEIRO DOS FIÉIS

É muito triste e lamentável quando se vê notícias do envolvimento de líderes religiosos em torno de manchetes policiais na mídia. Lembro-me de quando Edir Macedo e seus asseclas foram presos por charlatanismo, desvio de recursos dos dízimos e ofertas, relações com o tráfico de drogas, fraudes na declaração do Imposto de Renda da Receita Federal, envio ilegal de remessas de dinheiro para o exterior, ilegalidade na aquisição da Rede Record e outros graves delitos.

Até hoje, Edir e sua Igreja Universal respondem por ações criminais, as quais não andam, ainda mais que, após estes episódios, ele conseguiu eleger parlamentares federais que fazem tráfico de influência em áreas judiciais, procurando protelar os processos visando alcançar arquivamento.

Mais recentemente, a Igreja Católica está totalmente enlameada com os casos de abusos sexuais com crianças, os quais estouraram no final da gestão de João Paulo II. Aliás, a Igreja, ao longo de quase seus dois séculos de existência, sempre esteve envolvida em escândalos de vários gêneros e graus pesados.

O Espiritismo, da linha kardecista, não fica distante das ocorrências policiais, quando surgem médiuns que promovem curas em que perfuram as pessoas sem os cuidados médicos necessários. Num passado não tão distante, o espiritismo afro eram o campeão na ocupação das ocorrências policiais.

Mas, é no mundo evangélico, com suas várias tendências de práticas de fé, que ocorrem os mais absurdos abusos contra a crença das pessoas.

‘Pastores’, ‘apóstolos’, ‘bispos’ e tantos outros cargos interpretam a Palavra de Deus a seus bel prazeres e exageram, mentem, omitem e alteram afirmações que não foram ditas por Jesus Cristo ou discorrem contra as teses do Filho de Deus.

Exemplos são os dízimos e as ofertas. Se dizendo cristãos, entendedores da Palavra de Deus ou mesmo inspirados pelo Espírito Santos, estes pseudos pastores exigem dos fiéis algo que Jesus jamais solicita como ponto de fé. Pelo contrário, Ele nos orienta completamente ao desapego ao dinheiro.

Eles se aproveitam da boa fé dos crentes ao afirmarem que Deus exige o cumprimento da Bíblia.

Ao afirmar Bíblia tiram daí a necessidade de se cobrar o dízimo ou a oferta. De fato, na Bíblia, mais especificamente no Antigo Testamento, era providencial e obrigatório que o povo de Israel seguisse fielmente as leis e ordenanças do Senhor Deus. Se o povo não desse o dízimo e a oferta no Templo estava descumprindo uma ordem de Deus. Com isso, seria amaldiçoado, como de fato foram as doze tribos israelitas.

Portanto, o dízimo e a oferta eram obrigações dos tempos de Israel, assim como guardar o sábado e outras ordenanças.

Em Jesus todas as coisas ritualísticas, leis e ordenanças foram extintas, dando lugar apenas a fé em Deus por meio Dele. Ele sabia que tudo isso causaria muita confusão, como realmente estão causando.

Neste caso, deve se crer em Jesus por ler e ouvir da Palavra, mais especificamente dos Evangelhos das Boas Novas (Novo Testamento). Quem crer que tudo o que ali está escrito e que aconteceu, realmente, estará no caminho da Salvação.

Antes, porém, após crer, tem que se arrepender dos pecados, batizar-se nas águas, converter, levar uma vida extrema santidade (sem a qual, jamais verá a Deus), alcançar o batismo do Espírito Santo (dado apenas por Jesus) e perseverar até o fim

Por isso, é triste vermos ‘pastores’, como os da Igreja Maranata, sendo presos e acusados de desviarem mais de R$ 2 milhões de dízimos e ofertas dos fiéis para se enriquecerem ilicitamente, usando o nome do Deus Todo Poderoso.

E o pior, desacreditando milhares de pessoas a terem fé em Jesus por causa dos dízimos e ofertas, e correndo o risco de perderem a Salvação, a qual é dada gratuitamente por Deus Pai.

Padres, bispos e papas católicos, assim como pastores e líderes de igrejas evangélicas podem até escapar da justiça humana, mas jamais escaparão do julgamento de Deus. Eles podem enganar homens, mas a Deus, jamais.

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