quinta-feira, março 14, 2013

UM JESUÍTA PARA ENFRENTAR O CAOS


O itálo-argentino Bergóglio, com o título de Francisco I, assume o poder mundial do catolicismo com a espinhosa missão de tentar redimir uma instituição de quase dois milênios das inúmeras acusações de abusos sexuais no clero

UM NOVO PAPA PARA TENTAR
CONSERTAR O INCONSERTÁVEL

Nem brasileiro, nem nigeriano, nem italiano. Deu Argentina. Na verdade um argentino italiano, ou seria, italiano argentino. Se o Vaticano tinha a intenção de eleger um italiano, como é tradição, conseguiu manter a escrita, pois o novo papa não deixa de ser italiano.


Enfim, a Igreja Católica, após longos dias de marketing, jogadas políticas, vaidades e apostas, elege Jorge Mario Bergóglio, um jesuíta, para tentar dar um novo clima de santidade diante das chuvas de atrocidades que o catolicismo vem sendo acusado nos últimos anos: padres pedófilos e outras doenças diabólicas existentes no clero, sem mencionar neste momento as ocorrências dos seus quase dois milênios de vida infrutífera.


Ainda que o novo papa, que recebe a titulação de Francisco I, venha da Companhia dos Jesuítas, entidade fundada em 1534 pelo basco Ignácio de Loyola, não representa sinais de mudanças no catolicismo em torno da triste pecha do pedofilismo.


Lembrem-se bem que foram os jesuítas, usados pelo Papado, que vieram catequizar os aborígines dos trópicos da América Latina e deu no que deu. Eles abriram as picadas e caminhos para que os nativos fossem dizimados pelos conquistadores, os quais trouxeram para estas terras um cristianismo de doenças, mortes, destruições, escravidões e obtenção de riqueza alheia.


Quando perceberam o que fizeram, os jesuítas se disseram terem sido vítimas tanto quanto os índios dizimados. No entanto, jamais foram capazes de largarem as riquezas da Madre Igreja, apesar de afirmarem serem devotos da castidade e da pobreza. No entanto, não deixam os belos e medievais mosteiros europeus, onde, em meio à fartura, dizem orar por Deus para que este atenda as necessidades da pobreza dos quatro cantos da Terra.

Lógico que a eleição de um jesuíta, como Bergóglio, mostra a jogada de marketing e esperteza que a Igreja, por meio do alto clero, procura atenuar seus maléficos problemas internos.

Certamente que Francisco I, como jesuíta, será utilizado para mostrar uma face piedosa da Igreja, a qual não é fidedigna.

Mas, ele, como todo o alto clero, não será capaz de fazer o papel mais importante do qual já deveria ter feito há muitos séculos: arrepender-se amargamente pelos erros do passado, pedir perdão, com sinceridade, a Jesus Cristo. Se converter de todos os seus pecados, enquanto é tempo.

Precisa promover mudanças radicais em toda sua estrutura. Deixar de ser igreja mundana e se tornar uma igreja que leva todos em direção a Jesus Cristo, e apenas Nele, o Filho de Deus. Deixar de ser uma igreja física e ser uma igreja espiritual, onde Jesus é rei absoluto e inquestionável.


Entretanto, conhecendo-se historicamente o que a Igreja Católica, de fato, representa, será quase impossível estes conselhos dados por uma pessoa simples, que para ela não significa nada, pois não tem Teologia e autoridade para falar em nome de Jesus.


Tem razão em certo ponto. Mas se esquece que Jesus não deu autoridade a nenhum homem e nem estudar Teologia para discorrer sobre Ele e suas verdades, pois, espiritualmente, somente Ele tem autoridade para falar aos homens. Autoridade que lhe foi confiada pelo Pai, o Deus Vivo.


Por Jesus, cabe aos homens ter fé no ler e ouvir sua Palavra, a qual, sendo verdadeiramente revelada, deve ser ensinada aos demais para que estes venham a conhecer que Jesus é o único Caminho de Salvação Eterna, no espírito.

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