UM NOVO PAPA PARA TENTAR
CONSERTAR O INCONSERTÁVEL
Nem brasileiro, nem nigeriano, nem italiano. Deu
Argentina. Na verdade um argentino italiano, ou seria, italiano argentino. Se o
Vaticano tinha a intenção de eleger um italiano, como é tradição, conseguiu
manter a escrita, pois o novo papa não deixa de ser italiano.
Enfim, a Igreja Católica, após longos dias
de marketing, jogadas políticas, vaidades e apostas, elege Jorge Mario Bergóglio,
um jesuíta, para tentar dar um novo clima de santidade diante das chuvas de
atrocidades que o catolicismo vem sendo acusado nos últimos anos: padres
pedófilos e outras doenças diabólicas existentes no clero, sem mencionar neste
momento as ocorrências dos seus quase dois milênios de vida infrutífera.
Ainda que o novo papa, que recebe a titulação de Francisco
I, venha da Companhia dos Jesuítas, entidade fundada em 1534 pelo basco Ignácio
de Loyola, não representa sinais de mudanças no catolicismo em torno da triste pecha
do pedofilismo.
Lembrem-se bem que foram os jesuítas, usados
pelo Papado, que vieram catequizar os aborígines dos trópicos da América Latina
e deu no que deu. Eles abriram as picadas e caminhos para que os nativos fossem
dizimados pelos conquistadores, os quais trouxeram para estas terras um
cristianismo de doenças, mortes, destruições, escravidões e obtenção de riqueza
alheia.
Quando perceberam o que
fizeram, os jesuítas
se disseram terem sido vítimas tanto quanto os índios dizimados. No entanto,
jamais foram capazes de largarem as riquezas da Madre Igreja, apesar de
afirmarem serem devotos da castidade e da pobreza. No entanto, não deixam os
belos e medievais mosteiros europeus, onde, em meio à fartura, dizem orar por
Deus para que este atenda as necessidades da pobreza dos quatro cantos da
Terra.
Lógico que a eleição de um jesuíta, como Bergóglio, mostra a
jogada de marketing e esperteza que a Igreja, por meio do alto clero, procura
atenuar seus maléficos problemas internos.
Certamente que
Francisco I, como
jesuíta, será utilizado para mostrar uma face piedosa da Igreja, a qual não é
fidedigna.
Mas, ele, como todo o alto clero, não será
capaz de fazer o papel mais importante do qual já deveria ter feito há muitos
séculos: arrepender-se amargamente pelos erros do passado, pedir perdão, com
sinceridade, a Jesus
Cristo. Se converter de todos os seus pecados, enquanto é tempo.
Precisa promover mudanças radicais em toda sua
estrutura. Deixar de ser igreja mundana e se tornar uma igreja que leva todos
em direção a Jesus
Cristo, e apenas Nele, o Filho de Deus. Deixar de ser uma igreja física
e ser uma igreja espiritual, onde Jesus é rei absoluto e inquestionável.
Entretanto, conhecendo-se historicamente o que
a Igreja Católica, de fato, representa, será quase impossível estes conselhos
dados por uma pessoa simples, que para ela não significa nada, pois não tem
Teologia e autoridade para falar em nome de Jesus.
Tem razão em certo ponto. Mas se esquece que Jesus
não deu autoridade a nenhum homem e nem estudar Teologia para discorrer sobre Ele
e suas verdades, pois, espiritualmente, somente Ele tem autoridade para falar
aos homens. Autoridade que lhe foi confiada pelo Pai, o Deus Vivo.
Por Jesus, cabe aos homens ter fé no ler e ouvir
sua Palavra,
a qual, sendo verdadeiramente revelada, deve ser ensinada aos demais para que estes
venham a conhecer que Jesus é o único Caminho de Salvação Eterna, no
espírito.
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