quinta-feira, junho 13, 2013

UM NOVO DESPERTAR DO BRASILEIRO

Quando o povo se reúne para mostrar sua indignação não há quem segure sua explosão de revolta contra o estado de caos político que predomina em todo o país. É o direito democrático da massa protestar


HÁ um crescente despertar, por todo o Brasil, de manifestos sociais de vários gêneros reclamando de diversas deficiências que ocorrem num país em que as instituições políticas e sociais se encontram falidas.


O BOM, deste interessante despertar, é que ocorre da base popular, na sua maioria, e não em agremiações partidárias.


POR QUE BOM? Simplesmente por que os modelos partidários, de fato, há muito não representam mais os interesses da população. Eles existem apenas para apregoar interesses de seus líderes e representantes para se elegerem.


NÃO há mais no Brasil partidos plenamente comprometidos na defesa das causas sociais. Diante desta evidência, a sociedade se movimenta e se organiza para mostrar suas decepções com os governos e seus governantes, assim também com aqueles que gerenciam os negócios econômicos privados do país.


A BEM da verdade é que o povo brasileiro está cansado desta situação de política e de políticos que se entrincheiram na defesa de apenas garfar o dinheiro público a seus deleites.


COMO o país tem leis, mas elas não se cumprem por falta da moralidade pública de quem deviam fazer cumpri-las, então, a população está saindo às ruas para protestar e mostrar sua indignação quanto a falta de uma política salarial adequada, sobre a questão da violência galopante e mais do que banal, sobre a situação caótica em que se encontra a Saúde, sobre a ausência de uma política econômica coerente com a realidade do próprio Brasil.


NO ENTANTO, a mídia e a os poderes constituídos alegam haver muita baderna nestas agitações. Mas me diga uma coisa, onde pode haver revolta popular sem badernas e sem ânimos exaltados?


ADIANTO logo que não sou a favor da violência de alguma espécie. Não tolero nenhum tipo de violência em nenhuma situação.


MAS, quando grupos ou massas de pessoas descontentes se aglomeram em torno de uma solicitação e política de seus interesses não tem como não haver agitações que não tenham descontrole. São centenas, milhares de pessoas que mesmo pensando num só propósito acabam se exaltando e aí cada um pensa por si.


MESMO porque num país como o Brasil são muitas as questões a serem resolvidas e muitas delas vêm de séculos.


É CERTO que os responsáveis por este estado de coisas são os agentes do Governo, as instituições jurídicas e os organismos sociais que deveriam se adiantar às necessidades emergentes de uma sociedade que necessita de medidas que lhes garantam condições de subsistências.


COMO os aparelhos institucionais não respondem com eficiências as questões em voga e o pior assaltam os cofres públicos, é mais do que evidente que menos dias mais dias haverá uma explosão da massa popular que é colocada de lado das benesses financeiras do país.


A QUESTÃO é que os governantes deste país, sejam eles das esferas municipais até as federais, passando pelas estaduais, não promovem políticas públicas de interesse da massa. Aliás, nem consultam a opinião pública.


POR EXEMPLO, a promoção e organização da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos não do interesse expresso do povo brasileiro. Estes eventos vieram do ego particular do ex-presidente Lula.


OCORRE que num momento em que o país estava crescendo na economia mundial, eis que este sujeito, pelas sua vontades pessoais, resolve direcionar todos os dividendos econômicos obtidos diante da crise dos países ricos na promoção de competições que fogem, neste instante da história, das necessidades essenciais e urgentes que o Brasil necessita: construção de mais escolas, hospitais, melhoria e expansão das estradas e transportes públicos, projetar e definir uma política salarial que garanta o sustento de todos.


ENFIM, esta explosão de revoltas, que já estava sendo acordada, estoura num momento em que a população não aguenta mais os desdéns das autoridades políticas.


HÁ um quê de arrogância nos mandatários em todos os níveis. Há arrogância num simples vereador, assim como num prefeito, deputados. E até na presidência da República.


A PRESIDENTE búlgara que comanda este país, infelizmente, sempre foi arrogante. A palavra arrogante faz parte dela, já veio como bagagem da sua vida.


E PRATICOU esta arrogância o tempo todo, desde quando militava nos grupos subversivos e armados que almejavam, por meio de violência, mudar o país.


E SE torna cada dia mais arrogante, agora, como presidente.


QUANDO estourou aquele episódio do Bolso Família, recentemente, em que os dependentes desta política social imposta pelo Banco Mundial, a presidente disse não tolerar a violência, afirmando que aqueles atos foi um crime contra a Nação Brasileira.


E QUANDO ELA, como agente líder do movimento de guerrilha nos anos setenta, comandava aqueles atos de violência o que promovia então? A barbárie.


ASSIM dizendo, a presidente não tem moral nenhuma para apregoar a paz, quando ela mesma até hoje não pediu perdão ao povo brasileiro por ter participado de uma horda de pessoas violentas.


VOLTO afirmar, não sou nada a favor da violência. Mas quem nasce na violência tem tendência para a violência. Quem convive em um mundo de caos, não tem como escapar da violência.


NO caso das greves ocorridas nesta semana em várias cidades do país são justificáveis. Entretanto, quando as massas se reúnem na defesa de seus direitos tudo pode acontecer.


AGORA uma pergunta: e quanto as ocorrências organizadas pelos comandantes do crime ocorrem por que será que os políticos não reagem? Simples, porque não ações contra eles diretamente.


PORTANTO, quando o povo sai às ruas e estouram algumas badernas aí chamam a polícia para descer o cassetete.


É MAIS do necessário apoiar os protestos das massas, mas temos que estar preparados para o que der e vier das ocorrências de badernas.


NÃO da para evitar o povo enfurecido pelos seus direitos de conquistas sociais, enquanto que pelos corredores dos poderes constituídos assaltam-se os cofres públicos.