sexta-feira, outubro 15, 2010

Llosa e a esquizofrenia de Lula

Gosto de gente assim. Por isso que admiro o escritor peruano Mário Vargas Llosa, laureado recentemente com o Nobel de Literatura. Ele é autentico e não tem papas na língua. Fala o que vê, entende e conhece. Foi muito oportuna sua entrevista, em solo brasileiro, quando afirmou, com muita coragem que Lula tem conduta ‘esquizofrênica’. Ele sentenciou o que Paulo Francis escrevia em suas páginas no Estadão e Folha, antes mesmo de Lula ousar ser presidente deste país.

Ele direcionou o torpedo baseado no apoio que Lula, infantil e isoladamente, deu ao Irã na visita que o presidente daquele país Mahmoud Ahmadinejad fez ao Brasil. Disse Llosa na entrevista: “Lá no Irã estão atirando pedras em mulheres adúlteras! Como Lula vai legitimar um tirano assassino que representa uma forma anacrônica de fanatismo? Há razões políticas, geopolíticas, mas não há razão ética ou moral que justifique esse tipo de esquizofrenia na conduta de um governante”.

Nem é preciso fazer uma análise mais profunda do que representou o governo Lula nestes oito anos. Não espere algo melhor ainda com Dilma. Serão mais quatro anos de afundamento do Brasil, caso se confirme a vontade das pesquisas e não do povo.

Outra constatação de Llosa, ainda na entrevista, se refere ao encontro de Lula com Raul Castro, aquele que é irmão de Fidel, os soberanos de Cuba. “Por que um democrata no Brasil vai se abraçar com um ditador repelente como o sr. Castro no mesmo momento em que está morrendo um dissidente?”.

Pois é Vargas Llosa, esta e outras perguntas são as mesmas que fazem as pessoas conscientes que não aceitam este governo que aí está. Seria ainda mais louvável se o escritor também questionasse sobre as mortes dos prefeitos Celso Daniel, de Chiquinho e de Novo Mundo. São questões que o governo Lula jamais se esforçou para esclarecer. E as famílias de brasileiros que estão exiladas?

Caro Vargas Llosa, se o senhor ficasse um mês no Brasil teria tantas informações e razões para nem pisar em solo brasileiro diante das tantas atrocidades e inverdades cometidas por este governo, aparentemente, democrático. Se de dependesse de Lula e seus asseclas, o Brasil viraria uma Venezuela. Pior ainda, ainda uma Mauritânia, como estimou Paulo Francis.

Ainda bem que os olhos do mundo e de pessoas como o senhor, além é lógico de Deus, estão voltados para o Brasil. Caso contrário...

De qualquer forma, o que eles não podem fazer na prática o fazem com o sumiço do dinheiro público. E o povo, sempre enganado, como o senhor bem conhece, acredita que de Lula seja um padre Cícero. Por isso, manipulado por pesquisas, este povo pode eleger a subversiva Dilma. Triste retrato de quem vive no Brasil.

Lula, apresentador, e Dilma, ventríloqua. Eis o retrato do Brasil

Só faltava essa. Lula insinua que almeja ser apresentador de programa assim que deixar a presidência do país. Como se já não bastasse tê-lo como presidente por oito anos, agora teríamos que agüentá-lo vendo ou ouvindo seus dizeres sem convicção alguma. Será que ele faria um programa de humor ou um com sorteio cestas básicas? Se depender das gafes gritantes que vem cometendo não irá longe. Mas num país que tem um tal de Ratinho como apresentador tudo é possível. O que é ridículo toma o lugar do que é originalmente correto. Assim caminha o Brasil neste século 21.

De qualquer forma esta opção de Lula é a melhor que lhe pode estar caindo no momento. Muito melhor do que a tentativa de ser presidente da ONU ou obter a láurea do Nobel da Paz, situações que ele e seu staff projetaram desde que pôs os pés no Palácio do Planalto. Ainda bem que nenhum das tentativas lograram êxitos. Não porque torcesse contra, mas por que não é nada justo. Ele, nesses anos todos, não fez nada por merecer ser líder de países e muito menos e projetou para a promoção da paz.

Já é muito ele manipular sua popularidade ao impor a candidatura da ex-subversiva Dilma ao povo brasileira, já que ela jamais teria chance nem mesmo de ser eleita vereadora de Porto Alegre. Digo isso, pois quem conviveu com Dilma sabe muito bem o quão é antipática, histérica e feminista ao extremo. Nesta campanha, como a política farsante exige, ela se traveste de boa moça. De vez enquando solta suas aberrações ou seja sua verdadeira face. Como no ocorrido em que ela frisou que ‘Nem deus tiraria sua vitória’. Foi o ponto de partida para sua derrocada no primeiro turno. Ah! Se ela tivesse dito isso com mais antecedência, com certeza, não estaria no segundo turno.

O povo brasileiro apesar de não ser um cristão 100% não admite que se use o nome deus em vão, principalmente na política. Isso já se repetiu no passado. FHC que o diga, quando foi candidato a prefeito de São Paulo.
Assim que soube do resultado, Lula procurou apagar a péssima impressão deixada por Dilma ao frisar que todos do PT são da paz e do amor. Que Paz! Como a morte inexplicada até hoje de Celso Daniel?

Parece que o povo está tendo uma certa compaixão pelo apelo de Lula. Dilma lidera o segundo turno. Os tucanos esperam que ela volte a dizer outras de suas aberrações originais, próprias de seu interior subversivo.

Serra por sua vez, como estratégia, sai na frente ao dizer que apóia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mesmo que tenha que ficar mal com a comunidade judaica, da qual pertence. Dilma, atendendo palpites de Lula, virou ventríloqua e só dirá, daqui para frente, aquilo que está dito no script petista. Ou seja discurso curto e silábico.

Voltando ao futuro de Lula. Acho que lhe cairia muito bem se pegasse a esposa Marisa e entrasse numa longa férias, pois sua tarefa já foi cumprida. O resultado de seu governo? Só saberemos, com exatidão, daqui a dez anos.