sexta-feira, abril 05, 2013

CORRIDA AO PLANALTO JÁ COMEÇOU

Mário Covas sabia comandar o PSDB. Com sua morte, o partido tucano não sabe improvisar e perde todas para a política rasteira do PT
Estamos a dezoito meses das próximas eleições e a campanha à sucessão presidencial teve início pelo lugar inadequado: Palácio do Planalto, a residência oficial de quem ocupa a presidência da República Federativa do Brasil.

Na verdade, a campanha teve início pela vontade soberana de Lula, ou melhor, de seus asseclas, aqueles que o aconselham o que dizer e desdizer, além do que fazer, ao público. Lula é a mariontete e eles, os 'tais conseheiros', o conduzem no espetáculo teatral da vida política e econômica do país.

Quando Lula diz uma besteira, o que lhe é peculiar como homem comum, são os 'conselheiros' quem procuram consertar o equiprocó. Quem controla Lula é Roberto Teixeira, um rico empresário e advogado, que vislumbrou no ex-torneiro mecânico a possibilidade de chegar as altas esferas.

Ele apostou trinta anos em Lula e o resultado aí está. Não é Lula quem, comanda o país. Muito menos Dilma, PT. É Roberto Teixeira. Ele é o mentor de tudo. É ele quem controla tudo à distância, criando estratégias, bolando planos e confabulando conchavos e muito mais.

Lula não tem inteligência suficiente para arquitetar tudo que está a sua volta e jamais teria sido presidente do Brasil se não deixasse de lado as convicções socialistas que apregoava até perder a última eleição.

Lula consegue no mínimo ser um astuto nordestino, se não fosse por Roberto Teixeira não teria chegado onde chegou. Por esta razão, Lula deve muito a Teixeira que é o seu cumpadre, homem de confiança.

Mesmo o PT também não teria ido longe. Quem fez o PT, de verdade, foi a leva de antigos fundadores e ideólogos, os quais já deixaram o partido que hoje é ocupado por pessoas sem compromissos fidedignos e às propostas éticas que a silgla se dispôs seguir a três décadas.

A campanha eleitoral então começou pela vontade de Teixeira, e Lula apenas replica. Do ponto de vista de Teixeita, é necessário que isso ocorresse logo, pois a reeleição de Dilma estava patinando e as muitas acusações ao PT e ao próprio Lula estavam ocupando mais da metade dos espaços na mídia nacional.

Esta situação não era boa e se fazia necessário mudar o cenário para tapar os buracos dos escandalos. Com isso, a maior parte da mídia deixou a pauta dos escandalos e passou a se concentrar na onda das eleições, como sempre.

Esta mexida toda pegou desprevenido o PSDB, o principal partido opositor ao lulismo que, como sempre, não sabe improvisar. Não sabe mudar de articulação quando o foco muda repentinamente

Isto ocorre por que as lideranças do partido são burocráticass e cavalheirescas demais, até parecem damas das cortes européias. O PSDB se daria muito bem num país como a Suíça, onde a política é feita a base de cortesias e cavalherismos, mesmos entre os opositores.

No Brasil, o partido se perde diante da necessidade de ser mais hábil, mais astuto, mais enérgico, mas rápido, mais aguerrido.

O único que sabia fazer este papel está morto. Mário Covas sabia articular, polemizar e principalmente concentrar, sem perder a ternura. Ele era admirado até mesmo pelos inimigos, pois atacava e sabia muito bem alisar. Também sabia improvisar. Ele herdou um pouco de Franco Montoro, um dos responsáveis pelo surgimento do PSDB, após rachar com Orestes Quércia.

Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckmin não possuem as qualidades de Montoro. E muito menos de Covas.

Creio que o PSDB morreu junto com Covas, o último bastião que sabia dar vida e agilidade aos tucanos.

O povo brasileiro vê o PSDB como um partido de almofadinhas, de gente que representa a elite dos tempos do regime militar. Ou seja, um partido de intelectuais.

Antes de Lula se eleger, o PT também era visto da mesma forma. É que na verdade a classe intelectual, apesar da honestidade de pensadores brilhantes, é tida como colaboradora dos ricos.

O pobre brasileiro não gosta de rico, o que é natural.

O PSDB, quando foi governo, atuava de forma mais lenta com as questões sociais, mesmo sendo contundente nos planos e projetos para o setor, como a reforma agrária.

Na base da esperteza e solavancos, o PT, com Roberto Teixeira, procurou agradar a massa pobre prometendo de tudo. E Lula, como um pobre, representava e ainda representa, a possibilidade de um pobre se tornar classe média.

Enquanto o PSDB insiste em promover uma políticia social mais lenta, mas com resultados significativos no futuro, não tem respaldo popular.

O pobre de hoje não quer saber de futuro, quer saber do presente, do agora, do já. Não quer saber de promessas.

Se Covas tivesse vivo teria seguido a linha do 'resultado-já' e o lulismo não estaria onde está.

Se o PSDB não reagir perderá mais uma eleição, se já não a perdeu.

Moral da lição: o Brasil patina sem a possiblidade de ter uma política de projetos consistentes. Necessita sair de uma vez por todas da fase de transição que perdura desde Tancredo Neves. É necessário renovar o quadro.

E isso só depende do povo brasileiro.

quinta-feira, abril 04, 2013

BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Vasculhando a Internet, encontrei o site de Roberto Mello, presbítero evangélico de João Pessoa, na Paraíba. Trata-se de um assunto revelador, pois as igrejas pentecostais e neopentecostais do Brasil entendem que o Espírito Santo repousa sobre qualquer pessoa, mesmo que esta esteja ou não em progressão espiritual, o que não é verdade, conforme os Evangelhos de Jesus Cristo (Novo Testamento), que afirma ser necessário tornar-se santo para receber o Espírito da Verdade. Este artigo, apesar de não ser tão preciso no que entendo por fé em Jesus Cristo, é coerente ao afirmar que o fiel necessita buscar incessantemente o Espírito Santo. No entanto, alerta-se para algumas verificações das quais as igrejas pentecostais e neopentecostais omitem. Vamos la! 

Milhares de irmãos oram e jejuam mundo afora, buscando o batismo com o Espírito Santo às vezes por décadas, sem o receberem. Enquanto o poderiam receber na hora se cressem!
 
O Senhor me deu esse Ministério, o de levar os irmãos para receberem este batismo, e, aqui, darei algumas instruções a respeito; se não quiserem se dar ao trabalho de baixarem meu livro ‘Jesus, o Leão de Judá’ para seus computadores. Pois, nele, tudo isto já está mui bem explicado no seu último capítulo, bem como tem muitas outras lições preciosas sobre o manejo dos dons.
 
São duas as razões fundamentais que impedem os irmãos de, depois de receberem este batismo, andarem no poder: o fel de amargura e os laços de iniqüidades. (Confiram lendo Atos 8.9-25). Notem que Simão já estava batizado nas águas, portanto era um salvo!
 
FEL DE AMARGURA é o resultado das mágoas, iras e ódios passados. Aquele amargo, que, muitas vezes, sentimos na boca, quando nos contrariam. A forma de nos livrar dele é perdoando nossos ofensores.
 
Mas, atenção, há dois segredos aqui! O primeiro é que não se perdoa ‘em grosso’, mas ‘à varejo’! Isto é, temos de perdoar cada pessoa, por cada mágoa, ira ou ódio, que nos causou! Não vale dizer: “Perdôo, Fulano por tudo o que me fez !”.
 
Portanto, temos um sério trabalho pela frente e devemos nos isolar e pedir ajuda ao Senhor para nos lembrar de cada caso a perdoar. Então, vai-se dizendo, à medida que o Senhor lembrar: “Perdôo, Fulano, por isto que me fez, por aquilo, por aquilo outro, etc.”.
 
O segundo segredo diz respeito ao ÓDIO. A Palavra diz, em 1º João 3:15, que:
 
“Todo aquele que odeia seu irmão é ASSASSINO”!

Logo se, por um segundo odiamos alguém: o matamos! Saberemos se odiamos se, no momento da raiva desejamos que aquela pessoa desaparecesse de nossa vista. Pois, nestes casos, ficamos CEGOS DE ÓDIO e o único remédio será confessar estes crimes. Ou não teremos perdão!
 
Só depois de confessar os ódios, adiantará declarar perdão àquela pessoa! Também nos matamos, SE desejamos morrer por qualquer razão!
 
LAÇOS DE INIQÜIDADES - Nem Jesus quebra, são acordos, contratos feitos por nós com o diabo, os quais só nós podemos quebrar: falando!
Jesus deixou escrito que:
 
“Tudo que ligardes na terra será ligado no céu e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu”
(Mateus 16.19).

Todos esses contratos estão resumidos em Deuteronômios 18:9-12, porém, podem ser habilmente dissimulados pelo Diabo. Por isso, vale conferir as instruções abaixo.

 
Idolatria: Uso de estátuas e figuras para veneração, mesmo de pessoas queridas.
 
Contratos Através do Fogo: Muito satanistas sacrificam no fogo seus próprios filhos, mas, existe um pecado idêntico, camuflado, que muitos cristãos praticam, quando pulam fogueiras de São João (pelo menos no Nordeste) para compactuarem entre si, a respeito de qualquer coisa!
 
Adivinhação: Há as práticas de adivinhações pelas cartas, búzios, leitura de mão, bolas de cristal, folhas de chá, caule de bananeiras, etc. Mas há a prática dissimulada dos jogos de azar, nos quais se procura adivinhar o número da sorte.

Prognosticador: É o se fazer cálculos a respeito do futuro. O jogo de azar também entra nisso. Mas, se você diz “Eu não tenho sorte com isso ou aquilo”, está se fazendo um prognóstico e decretando um agouro, coisa, também, condenada por um Deus que declara:

 
“Tudo posso naquele que me fortalece” e 
“Em Cristo sou mais do que vencedor”.

Agoureiro: É o costume de se lançar maldições contra si ou contra os outros. Se já disse: “Esse menino é um danado” lançou uma maldição contra aquela criança, pois, danado quer dizer: pertencente ao diabo!
 
Feitiçaria: Deram vários nomes novos à feitiçaria, como: parapsicologia, esoterismo, ocultismo, xangô, controle mental, yoga, maçonaria, rosa-cruz, meditação transcendental, etc. Mas tudo isso é: bruxaria! Se você foi assistir uma festa de Yemanjá na praia, praticou bruxaria porque estava dizendo AMÉM àquela imundície, com sua presença.
 
Encantamento: Hoje em dia é chamado de hipnotismo. Mesmo se você se meteu, mas não caiu no sono sob o poder do hipnotizador, praticou a coisa; confesse e deixe.
 
Necromante: Adivinhação por meio de mortos. Uma das formas do espiritismo, condenado por Deus. Leia Levíticos 20.6, por exemplo!
 
Magia: Ou bruxaria, dá tudo na mesma!
 
Invocação dos mortos: Ou espiritismo, não importa se de mesa branca ou preta, nem se é o praticado pelos católicos ao invocarem seus santos e falecidos ou orarem pelas almas dos seus mortos. Quem entroniza a foto de um ente falecido, adornado-a com velas e flores em casa, pratica também além do espiritismo a idolatria! Aqui um parêntesis: Se fez uma promessa a um santo ou santa praticou quatro pecados:
 
Espiritismo, se invocou um morto (se a promessa não foi a Jesus Cristo vivo!)

Quis destronar Jesus do cargo de ÚNICO MEDIADOR entre nós e Deus. Leia 1a Timóteo 2, 5


Praticou idolatria prostrando-se ou reverenciando estátuas ou figuras religiosas. Há uma maldição que Deus lança contra quem faz ou possui ídolos no Salmo 115:8 – “Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e os que neles confiam”!


Fez juramentos (promessas e votos são juramentos) e Jesus proíbe tal prática em Mateus 5.34. Assim, até os conhecidos votos dos evangélicos são PECADOS!


Astrologia: Se leu horóscopos ou algum dia afirmou seu signo ser tal e qual, aceitou aquele signo como seu deus! Deus condena a astrologia, terá de cortar esse laço também. Não interessa se diz que não acredita, o que interessa é que praticou!


Em resumo, estes são os laços, irmãos. Para quebrá-los, basta dizer em VOZ AUDÍVEL para o Diabo escutar:

“Confesso que pratiquei .........., renego a esta prática e peço ao Senhor Jesus que me liberte de todo laço e guia espiritual que consegui com isso”.

Pronto, de acordo com a Palavra de Deus, está desligado no céu! Você está livre.


Faça isto para cada cousa errada que praticou, em seguida, peça para o Espírito Santo ocupar todos os espaços de seu coração e, depois, expulse todos os demônios que perturbavam sua vida para longe de você e família, em Nome de Jesus.


A partir de então estará pronto para o Arrebatamento!

MARANATA!

Roberto Mello, presbítero evangélico e autor dos livros ‘O Apóstolo’ (volume 1) e ‘Jesus, o Leão de Judá’

DOIS OU MAIS

De nada vai adiantar reuniões das igrejas, como esta, se todas as pessoas, sendo duas ou mais, não estiverem unânimes em fazer as vontades de Deus, conforme determinou Jesus Cristo em seus evangelhos: Novo Testamento. O sentido das reuniões de adoração ao Deus Vivo é buscar a comunhão em santidade com Ele. Ou seja, todas as pessoas têm que buscar a santidade, sem a qual jamais se verá a Deus
Mais um artigo interessante publicado por Roberto Mello, presbítero evangélico da Paraíba. Nele, surge mais uma revelação da qual as igrejas pentecostais e neo pentecostais do Brasil omitem quanto à questão das reuniões, as quais só tem sentido acontecer se for para adorar ao Deus Vivo e fazer as suas vontades. Jesus Cristo fez questão de frisar que onde houver duas ou mais pessoas reunidas em nome Dele aí Ele estará presente, desde que todos estejam cumprindo as ordenanças do Deus Todo Poderoso. Vamos ao artigo! 

Está escrito: “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.

 (Mateus 18.20).

E mais:

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”
 (Mateus 18.19).

Baseado nisto os irmãos se reúnem e pedem bênçãos, mas, nem todas as vezes, com êxito. Estaria Jesus negando o que prometeu?

Muitas coisas podem acontecer para atrapalhar essas vitórias. O diabo, imediatamente, procurará por em prática qualquer uma delas, para impedir os irmãos de serem vitoriosos e diminuir-lhes a fé. Já estudamos algumas, vamos ver mais esta.

Temos de estudar minuciosamente o que Jesus promete ao invés de O chamarmos de mentiroso. A primeira coisa a examinar é se os dois (três ou mais!) estão reunidos MESMO no Nome de Jesus!

Se tiver duas pessoas, uma delas não crendo no Poder do Nome de Jesus, a coisa já começa furada! E nem é preciso ser uma reunião com um ímpio ou com um recém-convertido, para isto acontecer! Basta aquele irmão, com o qual nos reunimos, crer em Jesus ser capaz de operar noutras áreas, mas não, na específica onde estamos carentes!

Outra coisa pode acontecer e acontece bastante, é um estar disposto a se reunir no Nome de Jesus, mas o outro estar querendo apenas resolver seus problemas imediatos, egoisticamente agarrados a eles! Neste caso, nem está havendo reunião. Serão duas pessoas perto uma da outra. Cada uma com um propósito diferente no coração!

Uma reunião no Nome de Jesus tem de estar centrada na Vontade d’Ele. Seus participantes têm de se esquecer, momentaneamente, de seus problemas pessoais e se harmonizarem com Deus. Procurar saber, a cada instante, qual a Vontade do Pai e executá-la foi o que Jesus sempre fez, por isto, nunca teve derrotas!

Se não nos reunirmos assim, não estaremos reunidos no Nome de Jesus; mas no nosso próprio nome. E, neste caso, não está escrito o Pai nos concederá o que pedirmos. Eventualmente, sim, sempre não. O termo reunir-se, portanto, tem um significado espiritual, profundo, que, se não cumprido, levará ao fracasso!

Outra coisa que soe acontecer é as duas pessoas reunidas estarem magoadas uma com a outra. Aí, é outro desastre! Estão se fingindo de amigas; interiormente, não estão reunidas!

Deus vê nosso coração e não atende magoados.

Tudo isto que estudamos envolveu apenas o ato de se reunir. Mas, fora isso, tem mais. Mesmo estando reunidos conforme Deus considera UMA REUNIÃO de fato, pode haver mais obstáculos às vitórias. São os pedidos descabidos! Pedidos anti-bíblicos. Pedidos egoístas.

Não adianta se pedir para Deus forçar alguém a fazer algo para nós. Este pedido é egoísta e quer levar Deus a quebrar a vontade alheia. Deus não atende!

Alguém tem um marido alcoólatra e ora para Deus curá-lo, não movido por compaixão, mas, para se ver livre dos problemas da embriagues dele. Eis um pedido que cai, exatamente, no que explicamos antes!

Há pessoas que passam anos orando e orando pela libertação de alguém, sem terem uma gota de compaixão no coração. Apenas o desejo de se ver livre do importuno!

Expulsar o espírito de enfermidade do doente e decretar sua cura no Nome de Jesus é correto.

Está escrito Mateus 5.23:

“Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta”.

Ora, ali se vê que se Deus não aceita uma oferta nossa, se tivermos mágoas, imaginem se nos dará alguma coisa com elas!

Feitas todas estas observações, com a atenção posta no que Deus nos deseja falar e não só no que desejamos Lhe dizer; certamente iremos escutar sua Voz e, com toda certeza; depois de nos orientar a respeito do que julga mais importante, Ele derramará sobre nós as bênçãos pedidas.

Porque, está escrito:

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua Justiça e tudo o mais vos será dado de ACRÉSCIMO”.

Geralmente as pessoas querem os acréscimos, mas, não estão muito interessadas no Reino de Deus e Sua Justiça. Por isso, suas reuniões são apenas religiosas, vazias do Poder e das Bênçãos de Deus.

MARANATA!

Roberto Mello, presbítero evangélico e autor dos livros ‘O Apóstolo’ (volume 1) e ‘Jesus, o Leão de Judá’

terça-feira, abril 02, 2013

NÃO HÁ MAIS PASTOREIO, EM JESUS

Cuidado com o pastor de sua denominação. Usam da atribuição dada por Deus para se glorificarem como autoridade dos fiéis, os quais devem obedecer apenas uma autoridade: Jesus Cristo. É ao Filho de Deus que repousa a nossa única esperança: a Salvação

Diante dos absurdos que pastores e líderes das igrejas tidas como cristãs no mundo estão cometendo em nome de Jesus é necessário questionar-se até aonde e quando estas pessoas tem autoridade para falar em nome do Deus Verdadeiro?

Digo isso pelo o que a Palavra de Deus tem me revelado, conscientemente, de que não há hoje, em nome de Jesus, alguém autorizado para se intitular pastor, profeta, bispo, apóstolo, reverendo, seja lá o tipo de títulos que eles próprios se atribuem. Não vou nem sitar o padre, por que esta função é totalmente herética e nem faz parte das atribuições expressas na Palavra de Deus. Como muitos já sabem de cor e salteado, padre, traduzido do espanhol, significa pai.

Ainda que tenhamos um pai sanguíneo na Terra, para o cristão verdadeiro só há um Pai: o Deus Todo Poderoso, Pai de todos os que aceitam seguir suas ordens nos dias que se sucedem.

Lendo as passagens dos capítulos 33 e 34 de Ezequiel me foi mostrado como Deus gostaria que seus profetas e pastores agissem diante deu seu povo, a Casa de Israel.

Naqueles tempos, Deus via o povo israelita como ovelhas e todo o território de Canaã como vasto campo para o pastoreio e o curral (ou aprisco) era o Templo, onde o Senhor Deus, o Dono das ovelhas, se comunicava com elas. No entanto, Ele deixou as ovelhas sob os cuidados de pastores que deveriam ficar atentos para que nenhuma delas se perdessem. Nomeou, então, os levitas como pastores. Deu a cada um deles atribuições: sumo sacerdote, sacerdotes, escribas e doutores da Lei (os teólogos de hoje).

Todos tinham direito a seus salários e o dono das ovelhas os pagava com a décima parte (dízimo) de tudo o que as 11 tribos produziam da Terra. Ainda para colaborar com isso, o Dono irrigava a Terra no tempo certo para que dela fosse retirada toda a riqueza necessária para a subsistência confortável das ovelhas.

Com o passar do tempo, as constantes e longas viagens do Dono das ovelhas, estas iam entediando os pastores que passaram a roubar, judiar e matar as ovelhas. Estas gritavam pelo retorno do Dono.

Este ficou sabendo das atrocidades cometidas pelos pastores. Passou, então, a enviar seus representantes (profetas) para denunciar o estado de exploração e violência, e alertava que estava para chegar a qualquer momento quando acertaria contas com cada um deles.

Mas os pastores, gordos e ainda insaciáveis, desdenhavam dos representantes e até os matavam.

Furioso, o dono deu um ultimato e anunciou que assumiria o pastorado até que nomeasse um pastor da sua estirpe.  
“Providenciarei um só pastor para cuidar das minhas ovelhas. Será o meu servo Davi. Ele cuidará delas, e será o seu pastor. Eu serei o Senhor Deus delas, e o meu servo Davi será o seu chefe” (Ezequiel 34:23-24).

De Fato, Davi, após consertar as arruaças da Casa de Israel, deu às ovelhas o que o Dono delas havia prometido: uma época de muita prosperidade.

Contudo, com o passar dos anos, o pastor Davi caiu no marasmo e foi seduzido pelo Diabo até que bolou o plano demoníaco de adultério e assassínio da esposa de sua amante.

O Dono das ovelhas enviou seu representante (profeta Natã) e este revelou os pecados do pastor Davi.

Tudo voltou como antes, os pastores se tornaram mais cruéis que antigamente a ponto de todas as ovelhas serem dispersas por outras pastagens e serem cuidadas por 'pastores' ainda mais violentos.

O Dono retomou o controle de tudo e passou, novamente, a enviar seus profetas para libertar suas ovelhas e retorná-las ao curral. Ocorre que muitas das ovelhas se tornaram rudes ao seu verdadeiro Dono e passaram a não aceitá-lo mais, acostumadas ao comando dos pastores atrozes.

Ainda mais furioso, o Dono manda um aviso e afirma que virá resolver a questão enviando seu Filho, que será o único e último pastor. Este, de fato, veio, mas a maioria das ovelhas, já envenenadas pelos costumes de seus pastores, não só rejeitaram ao herdeiro como resolveram matá-lo.

Triste, magoado e com sede de justiça, o Dono resolve acabar com o curral, com o pasto e dispersou as ovelhas de uma só vez por toda Terra.

Agora, o Dono não deseja mais ter ovelhas. E ressuscitando o Filho, dá a este, como autoridade única, a condição de só chamar pessoas que estejam dispostas a aceitar sua ordem: amar a Ele, ao Filho e a todos os irmãos para viverem num novo Céu e numa nova Terra.

Com base na relação histórica de Deus com Israel e a rejeição destes a Jesus, cessa-se o comprometimento de pastoreiro. Vivemos uma época em que Deus, por meio de Jesus, chama aos fiéis para fazer parte de seu filho. Ou seja, em Jesus, somos irmãos e filhos do Deus Pai, não importando quem você seja: judeu, grego ou de qualquer outra nacionalidade.

Não são mais ovelhas os chamados para a obediência divina.

Com isso, não há mais pastor, pastoreio, aprisco, curral. Só há apenas um convite: arrepender-se, batizar-se e seguir a Jesus com fidelidade em tudo o que se encontra em seus evangelhos (Novo Testamento).

Ainda que o apóstolo Paulo, em 1º Coríntios 12:28, atribua funções, estas são para o Corpo de Cristo. São funções diretamente ligadas a uma questão de ordem das assembléias, não que elas tenham autoridade e peso sobre os fiéis. No versículo 27, ele ressalta que todos, indistintamente de funções e atribuições, pertencem ao Corpo de Cristo e que estão sob a autoridade Dele e não dos homens. Mais adiante, no capítulo 13, reafirma que se todos não estiverem sob o domínio do Amor não estarão, certamente, sob a autoridade de Jesus, que é pleno Amor.

Diante dos acontecimentos horrorosos que se sucedem nos dias atuais, cuidado a todos que se deixam contaminar, submeter-se mesmo, às autoridades de 'pastores', 'apóstolos', 'bispos', 'teólogos', 'reverendos', 'profetas', 'papas', 'padres', 'santos', etc, que aí estão. Cuidado!

A submissão deve-se unicamente a Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, que estando a destra do Deus Pai nos oferece a sua única promessa a todos os homens da Terra: a Salvação.