Sua missão vai além disso. O papa vem com o discurso pronto de
incentivar os jovens católicos a catequizarem a aumentar o rebanho da Igreja em
todo o Planeta.
E o objetivo visa reduzir o rebanho evangélico, atraindo membros deste
seguimento a fazerem parte do convívio católico.
Falar de Jesus? Esta é a missão que menos interessa ao clero
católico, pois os pensamentos verdadeiros de Jesus não coadunam com as prédicas
papais.
Desde o início do Catolicismo Romano, a Palavra de Jesus não faz
parte missionária dos clérigos, e jamais fará. São dois discursos totalmente
que se contrariam totalmente.
Enquanto a Igreja prega interesses políticos com teses materialistas,
Jesus propõe uma completa renuncia de tudo o que há neste Mundo para quem o
deseja seguir, com fidelidade. São pensamentos completamente antagônicos em
todos os sentidos.
Então, qual a missão de Francisco I no Brasil? Tirar fiéis das demais
religiões e aproximá-los da Igreja Romana.
O papa anterior fracassou nesta missão. Por isso renunciou. Ele
tentou fazer isto no atacado. Deu-se mal.
Já Francisco I, muito bem instruído, objetivará sua missão usando os
jovens católicos. Estes, quando ouvirem suas homilias, saberão que terão que se
aproximar dos jovens evangélicos, espíritas e muçulmanos e convidá-los a se
aproximarem da Igreja Romana.
Por este caminho, Francisco I entende que seja o acesso mais fácil. E
tem certa razão. Por exemplo, os jovens evangélicos, encantados com o mercado e
a diversão gospel, não se diferenciam muito dos jovens católicos. Diante disso,
utilizando-se de uma campanha de marketing exemplar, não será difícil a Igreja
Romana obter êxito.
Na atualidade, os jovens evangélicos, assim como os jovens
muçulmanos e também os espíritas, estão no mesmo ritmo das baladas espirituais.
Observando assim, será fácil reduzir o rebanho alheio e aumentar o seu.
A bem da verdade é que as religiões, tidas cristãs, se perderam, estão
se esvaindo. Cada vez mais se percebe que Jesus não é mais o centro de
adoração.
Ele já foi substituído pelas músicas gospels, pelas baladas
gospels, pela moda gospels, pelas idolatrias gospels. Cultuar a Deus,
verdadeiramente, e seguir a Jesus, verdadeiramente, já não é a pauta principal
das comunidades evangélicas, assim como nunca foi também do romanismo.
O papa Francisco I chega com a faca e o queijo na mão. Só resta saber se
terá sabedoria maquiavélica para mudar o quadro. Vamos ver no que vai dar sua
missão à brasileira.