terça-feira, março 12, 2013

A EXISTÊNCIA DE DEUS


Estive lendo este artigo introdutório da Igreja Aliança do Calvário, de Franca, interior de São Paulo, dirigida por Paulo Júnior. Achei interessante e compartilho com todos que observam este blog.


É praticamente impossível à mente humana, limitada que é, alcançar a compreensão do que é Deus, em toda sua extensão e perfeição, e assim formular uma definição do que Ele seja.

Deus é infinito em todos os sentidos e, desta forma, toda tentativa de explicá-Lo de maneira compreensível ao homem é ainda muito inferior (mas não inútil) àquilo que Ele realmente é.

Entretanto, foi e é, da vontade de Deus, que o homem, obra máxima de sua criação e refletora de Sua Pessoa, O conheça, ainda que por agora de forma limitada.

Portanto, Deus providenciou formas para que o homem pudesse conhecê-Lo e ter relacionamento com Sua Pessoa.

Qualquer esforço do homem para definir Deus sempre será incompleto e muito distante de revelar quem Ele é, por isso a própria Escritura diz em Isaías 55:8-9:

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”.

Então, por não podermos compreender apenas pela razão o que é esse Ser Extraordinário, chamado de Deus e Senhor, devemos pensar como Agostinho:

“Creio, para que possa compreender”.

Assim, o conhecimento de Deus se inicia pela fé, como ensinou Paulo aos Romanos (10:17):

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”.

E essa fé é a ligação do homem com a espiritualidade de Deus, ou seja, a única forma de se entrar em contato com o mundo de Deus, melhor, a dimensão onde Deus está, é mediante a fé, por isso está escrito em Hebreus 11:1:

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”.

Desta maneira, a compreensão de Deus é feita de modo espiritual, e não apenas por meio dos sentidos naturais do homem (aquilo que se vê, se ouve, se toca, se saboreia e cheira).

De modo que a compreensão de Deus se inicia e se sustenta pela fé, mas é aperfeiçoada pelo conhecimento, podendo evoluir para experiências naturais com Deus, tais como ouvir a própria voz de Deus, como Isaías e os demais profetas, ver o Mar Vermelho se abrir, como o povo hebreu no deserto, receber os Dons do Espírito Santo, como os discípulos no Pentecostes, e muitas outras experiências que ainda hoje são possíveis.

E é isso que a Escritura declara em Hebreus 11:6:

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

Portanto, para que se compreenda Deus é necessário que se creia que Ele existe, o que só então possibilitará ao homem conhecê-Lo, aproximar-se e ter experiências naturais com Ele.

Nesse ponto, citando o pastor e teólogo John Owen, podemos tentar conceituar Deus como:

“Um ser eterno, não causado, independente, necessário, que tem poder ativo, vida, sabedoria, bondade e qualquer outra excelência na mais elevada perfeição em si e de si mesma”.

E ainda, na definição do teólogo Augustus Hopkins Strong:

“Deus é o Espírito infinito e perfeito, em quem todas as coisas têm sua fonte, sustento e fim”.

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