Estive lendo este artigo introdutório da Igreja Aliança do Calvário, de Franca, interior de São Paulo, dirigida por Paulo Júnior. Achei interessante e compartilho com todos que observam este blog.
É
praticamente impossível à mente humana, limitada que é, alcançar a compreensão
do que é Deus, em toda sua extensão e perfeição, e assim formular uma definição
do que Ele seja.
Deus
é infinito em todos os sentidos e, desta forma, toda tentativa de explicá-Lo de
maneira compreensível ao homem é ainda muito inferior (mas não inútil) àquilo
que Ele realmente é.
Entretanto,
foi e é, da vontade de Deus, que o homem, obra máxima de sua criação e
refletora de Sua Pessoa, O conheça, ainda que por agora de forma limitada.
Portanto,
Deus providenciou formas para que o homem pudesse conhecê-Lo e ter
relacionamento com Sua Pessoa.
Qualquer
esforço do homem para definir Deus sempre será incompleto e muito distante de
revelar quem Ele é, por isso a própria Escritura diz em Isaías 55:8-9:
“Porque os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos
do que os vossos pensamentos”.
Então,
por não podermos compreender apenas pela razão o que é esse Ser Extraordinário,
chamado de Deus e Senhor, devemos pensar como Agostinho:
“Creio, para que possa compreender”.
Assim,
o conhecimento de Deus se inicia pela fé, como ensinou Paulo aos Romanos
(10:17):
“De
sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus”.
E
essa fé é a ligação do homem com a espiritualidade de Deus, ou seja, a única
forma de se entrar em contato com o mundo de Deus, melhor, a dimensão onde Deus
está, é mediante a fé, por isso está escrito em Hebreus 11:1:
“Ora, a fé é o firme fundamento das
coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”.
Desta
maneira, a compreensão de Deus é feita de modo espiritual, e não apenas por
meio dos sentidos naturais do homem (aquilo que se vê, se ouve, se toca, se
saboreia e cheira).
De
modo que a compreensão de Deus se inicia e se sustenta pela fé, mas é aperfeiçoada
pelo conhecimento, podendo evoluir para experiências naturais com Deus, tais
como ouvir a própria voz de Deus, como Isaías e os demais profetas, ver o Mar
Vermelho se abrir, como o povo hebreu no deserto, receber os Dons do Espírito
Santo, como os discípulos no Pentecostes, e muitas outras experiências que
ainda hoje são possíveis.
E
é isso que a Escritura declara em Hebreus 11:6:
“Ora,
sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima
de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.
Portanto,
para que se compreenda Deus é necessário que se creia que Ele existe, o que só
então possibilitará ao homem conhecê-Lo, aproximar-se e ter experiências
naturais com Ele.
Nesse
ponto, citando o pastor e teólogo John Owen, podemos tentar conceituar Deus
como:
“Um
ser eterno, não causado, independente, necessário, que tem poder ativo, vida,
sabedoria, bondade e qualquer outra excelência na mais elevada perfeição em si
e de si mesma”.
E
ainda, na definição do teólogo Augustus Hopkins Strong:
“Deus é o Espírito infinito e perfeito, em quem todas
as coisas têm sua fonte, sustento e fim”.
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