sexta-feira, abril 26, 2013

QUANDO INDIGNAR-SE VIRA BANALIDADE E SEM A QUEM APELAR

Será que a terrível morte da dentista Cinthya, em São Bernardo, ficará em vão? Serão necessárias outras mortes para que as autoridades brinquem de serem autoridades?


CRESCI num ambiente de política ditatorial. Ou seja, quando as autoridades políticas, judiciais e policiais não tinham muito que fazer a não ser caçar militantes esquerdistas baderneiros, os tais subversivos, que viviam promovendo terrorismo, seqüestros, assaltos a bancos e daí por diante.

FALTOU um detalhe: estas autoridades só fizeram o enfrentamento aos tais subversivos por intervenção do governo estadunidense, via CIA (Central de Inteligência Americana), que, a época, desejava varrer da Terra todo o ser humano que tivesse ao menos um livro de Karl Marx escondido nos antigos colchões de molas.

OS LADRÕES da época eram românticos, como o Bandido da Luz Vermelha, que assaltava mansões de forma inteligente sem quase deixar deslizes, cujas espertezas viraram até filme de cinema, e com sucesso.

HAVIA bandidos medíocres e sanguinários, mas que eram localizados, presos e em alguns casos eliminados em enfrentamento com a polícia que se utilizava das baratinhas, um fusca adaptado para a Segurança Pública. Mas, que funcionava. Quando se ouvia a sirene das baratinhas era um corre-corre para todos os lados. E tiro também. Não ficava uma alma na rua, só após o enfrentamento e com os corpos estirados é que algumas pessoas ousavam mostrar a cara diante da polícia.

QUANDO se via os corpos dos bandidos ou de alguns dos subversivos estirados no chão ficava-se indignado.

Na Baixada Santista, nas margens da estrada padre Manuel da Nóbrega, era comum deparar-se diariamente com corpos crivados de balas, jogados nas valas de esgotos que margeavam aquela via.

A SOCIEDADE passou a se indignar, se levantando contra aquele estado de coisas, pois se entendia que eram imagens péssimas às crianças daqueles tempos.

DE FATO, quanto mais a CIA, a temível agência de inteligência dos Estados Unidos, apertava o governo brasileiro para combater os subversivos, mais corpos iam aparecendo, misturados aos inocentes, também.

APROVEITA-SE para eliminar as 'bichas' e 'sapatonas' (os gays de hoje), assim como prostitutas, maridos ou esposas infiéis, malandros de todas as espécies, cafetões, devedores, pederastas e outros 'foras da lei'. Fazia-se uma faxina geral no que não era legal para viver na sociedade.

INVESTIGAÇÕES jornalísticas da época descobriram que havia uma milícia armada dentro da própria Polícia denominada de Esquadrão da Morte como operadora de todas as mortandades existentes naqueles tempos.

FOI aí que as autoridades brasileiras, pressionadas pelas instituições de direitos humanos internacionais, tiveram que dar um basta à situação, minimizando os impactos, aparentemente.

HOUVE uma redução da violência, tratando-se apenas de casos isolados. Mas os debates prosseguiam na busca de uma solução, principalmente para os jovens. A proposta foi investir mais em Educação, construindo escolas para ocupar a mente das crianças e adolescentes. Foi aí que a droga entrou e entrou com tudo.

EMFIM estou salientando tudo isso para mostrar que nos dias atuais se indignar, simplesmente, pelo fato de seu direito de ir e vir não estar sendo respeitado, tornou-se uma banalidade sem a quem recorrer e que, em muitos casos, se tornam em sumários atos de violências extremas.

COMO por exemplo, uma pessoa reclamar do barulho excessivo da igreja vizinha, do cachorro fazer coco nas vias públicas, do som alto de um carro, da preferência do pedestre em atravessar uma rua, do comércio ocupar boa parte da calçada, e assim por diante.

SÃO coisas que todo o ser humano deve respeitar o limite do outro. Estes tipos de coisas se aprendem, primeiramente, com os pais e depois na escola.

SE as coisas mínimas não são respeitadas, imagine se as maiores a serão. Não há Justiça e Polícia que possa solucionar todas as indignações pequenas que acabam se tornando indignações ainda maiores.

A VIOLÊNCIA está no cerne do ser humano, faz parte dele. Fica adormecido, mas está pronta para explodir, como um vulcão adormecido.

ALGUMAS coisas podem atenuar esta violência dormente: Educação para todos, indistintamente, de qualidade e técnica, mas simples, sem complicações, como já propôs Paulo Freire, pedagogo brasileiro de reconhecimento internacional; Oportunidades garantidas aos que vão se formando técnica e intelectualmente; Valorização e promoção de cada ser humano em tudo o que faz pelo esforço do que aprendeu, do que exerce.

DINHEIRO e recursos para isso não faltam. O Brasil, por sua extensão territorial, é imensamente rico. Falta a sociedade se organizar e cobrar, com rigor, que o governo cumpra suas vontades e não projetos prontos.

DIGO tudo isso para lamentar sobre a morte em que foi submetida a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de São Bernardo, na manhã de ontem (terça-feira), quando jovens invadiram seu consultório para roubar. Como não tinha dinheiro suficiente foi condenada sumariamente, à semelhança dos tempos da Santa Inquisição Católica: a terrível morte de fogo, amarrada em sua cadeira de cirurgia e sob a testemunha de uma cliente que, com olhar de horror, viu tudo como se estivesse no cenário desses filmes de extremo terror.

ENQUANTO isso, as autoridades que deveriam estar cuidando desta extremidade ficam discutindo sobre se devem ou não aprovar 40% da multa contratual das empregadas domésticas.

E o pior disso tudo é que os homens que deveriam estar cuidando do bem estar público são os mesmos subversivos cassados pelo governo ditatorial e pela CIA.

É preciso dizer algo mais?

quinta-feira, abril 25, 2013

QUEM GUARDA QUEM NESTE PAIS?

Se a Guarda Civil Municipal faz o papel de ostensividade, então como é que ficam as funções das polícias Militar e Civil? Além do mais, a quem a GCM está subordinada?

É COMUM observar-se no cotidiano de muitos municípios brasileiros a presença da Guarda Civil Municipal. Nas grandes capitais, o nome muda para Guarda Civil Metropolitana, como é caso da Grande São Paulo, que está entre as maiores megalópoles do mundo.

É TÃO comum aos olhares da população a presença da Guarda que quase se confunde à Polícia Militar.

É JUSTAMENTE aí que se pergunta: há diferenças entre a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar? Qual é o atributo de cada da uma?

UMA Guarda Civil pode desempenhar as mesmas funções da Militar e até da Polícia Civil? E a quem ela está subordinada: às constituições estadual ou federal, ou apenas à municipal?

SÃO tantos os questionamentos e dúvidas. Mas não se vê as autoridades preocupadas em divulgar à população a que serviço presta a Guarda Municipal.

POR EXEMPLO, se a GCM, vamos assim abreviá-la, veio para suprir as lacunas das polícias Militar e Civil, então para que mais servem estas corporações?

ENTÃO, se as polícias Militar e Civil, que estão atreladas ao Governo do Estado, não servem mais para cuidar da segurança pública, a quem elas estão servindo?

OCORRE que com o surgimento da GCM fazendo o patrulhamento das ruas é quase escasso (o que, certamente, já era antes) ver-se viaturas da Polícia Militar fazendo a tarefa que outrora lhe pertencia.

TUDO BEM! Mas que poder tem a GCM de, por exemplo, fazer uma batida, averiguar e prender pessoas, promover barreiras, entrar numa propriedade, apreender coisas.

QUEM é que legitima estas e outras ações? Na Constituição Federal não diz que um Município tem o poder de constituir uma Justiça Municipal.

ALÉM DO MAIS, como é que fica a situação do povo que tem que pagar duas vezes mais para ter segurança pública?

E OS MUNICÍPIOS? A maioria deles que se diz endividado, como é quem tem recursos para montar uma GCM? De onde vem este dinheiro?

COMO é que não há dinheiro para abastecer os postos de saúde com remédios, médicos, enfermeiros e apoios, mas tem para formar uma GCM?

EM PAÍSES, altamente civilizados, como o Canadá, há guardas municipais, assim como no Reino Unido. Estes guardas civis, na verdadeira expressão da palavra, servem como elementos de civilizar (educar), informar, cuidar da defesa dos patrimônios públicos e, se possível, evitar pequenas ocorrências marginais.

NÃO é o que se vê aqui no Brasil. Os guardas civis agem como verdadeiros milicianos prontos para o ataque. Primeiro eles agem, depois perguntam, seguindo os mesmos exemplos das polícias militares dos anos setenta.

NO FINAL do ano passado, em Taboão da Serra, município da Zona Sul da Grande São Paulo, com uma população em torno de 400 mil, teve uma destas ocorrências lamentáveis envolvendo a GCM local.

CERTO cidadão, não se sabe bem ainda qual a razão, tentou invadir uma das bases de operações da GCM de posse de uma foice (ou machado). Os guardas municipais ao invés de tentarem imobilizar o suposto invasor preferiram atirar. Ele morreu, de forma covarde.

A PRIORI deu um bafafá danado. Teve repercussão até na mídia nacional. Mas o caso, aparentemente, findou-se como se nada tivesse acontecido. Se fosse com a Polícia Militar, o caso ganharia manchetes internacionais, talvez.

AINDA neste mesmo município, certo rapaz, freqüentador da biblioteca municipal, de forma perturbada, desacatou e ameaçou matar um funcionário municipal. A GCM foi chamada, mas se encontrava com todas as suas unidades ocupadas na ocorrência de um possível assalto bancário, operação que é atribuída, pelo o que se entende, a Polícia Militar.

POIS bem, a GCM só apareceu na biblioteca 24 horas após a ocorrência. E se o rapaz tivesse levado a efeito a ameaça de ter matado o funcionário?

É PROVIDENCIAL que uma medida seja feita para se saber a quem está atribuída a tarefa de defender os interesses públicos da população.

DE MOMENTO e de forma correta entende-se que cabe à Polícia Militar cuidar da segurança pública dos municípios. Então, como é que fica a verdadeira função da GCM?

FALTOU um detalhe a esclarecer. Na maioria dos casos, os guardas da GCM são pessoas grosseiras, estúpidas, ignorantes, não conhecedoras dos direitos do cidadão, são dados a ameaçar por estarem de posse de uma arma. Eles não vêem o ser humano como cidadão, mas como bandidos. Mas gostam de receber elogios e serem atenciosos com as mocinhas.

A ATERRISAGEM DE UM ESTRANHO

De gravata vermelha 'Dr. Rey', com seu gesto de excentricidades constantes, posa ao lado da cúpula do PSC como a nova aquisição às eleições de 2014
O PARTIDO Social Cristão, a sigla PSC, como se diria na gíria futebolística, fez uma contratação de peso para montar o seu time com vistas às eleições do ano que vem.

A CONTRATAÇÃO foi a do falacioso e personalista Roberto Miguel Rey, um brasileiro pobre nascido no Brasil, mas que teve a grata sorte de ser adotado por família de estadunidenses e lá entre os yankees teve a grande oportunidade de cursar cirurgia plástica.

ATÉ aí nada de anormal. Ocorre que Rey, conhecido por ‘Dr. Rey’ tentou tornar-se celebridade do Jet - set estadunidense por meio de um programa de TV, onde ficou conhecido por ‘Dr. Hollywood’. Uma fama rápida que o tornou conhecido no mundo da cirurgia plástica. Até aí também nada de anormal.

COM esta bagagem a tiracolo, não se sabe por qual razão, talvez saudades do país de origem, deixou o Tio Sam e desembarcou no Brasil. Para entrar de sola no restrito e fechadíssimo mundo da cirurgia plástica do país, Rey procurou entrincheirar-se naquilo que dá mais popularidade instantânea no Brasil: a TV.

TIRO certo. Na Rede TV fez programa e, rapidamente, galgou o espaço projetado para se tornar um brasileiro de sucesso, nem tanto pela profissão, mais pelo seu exibicionismo, tentando se aproximar de Boy George, caso pudesse.

REY é excêntrico, personalista, vaidoso, gosta de freqüentar academias, bom vivant, adora o espocar dos flashes de máquinas fotográficas e de vídeos.

APARENTEMENTE se mostra simpático e devotado à família, apesar dos modos estranhos de se vestir, de se portar, quase andrógino. Enfim, busca mostrar a educação yankee que teve aos brasileiros.

NO ENTANTO, ele diz ser mormonista, ou seja, é adepto da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, conhecida por Igreja Mórmon, misto de cristianismo com crenças de doutrinas humanas, inspiradas pelos seus fundadores. Para os evangélicos e católicos não passa de uma seita herética a serviço de Satanás.

está um breve perfil do ‘Dr. Rey’ ou ‘Dr. Hollywood’.

ESTA é a nova aquisição do PSC. Até aí nada de anormal.

OCORRE que o PSC, que no seu passado não tão distante, foi um partido muito severo na filiação de seus membros, parece ter aderido a onda do tudo ou nada para abocanhar certa fatia do poder político do país.

TEMPOS atrás, para se filiar ao partido era necessário, antes de tudo, ser um cristão de verdade e a serviço dos bons costumes e na defesa da doutrina cristã, da família e da propriedade. Não era qualquer pessoa que podia freqüentar as reuniões da sigla.

ERA rotina, então, dizer que o partido se assemelhava à maçonaria. Suas reuniões eram silenciosas, comedidas e sem muito qüiproquó. A proposta das reuniões não tinha como objetivo ganhar eleições a qualquer custo em decorrência da queda da moral e da ética que o partido mantinha. Por isso, o PSC era um partido intermediário, sem inchaço em suas fileiras.

O QUE mudou então no partido? Muitas coisas mudaram e a doutrina cristã foi deixada de lado, principalmente quando Edir Macedo utilizou-se da sigla para crescer na política.

O PARTIDO perdeu ainda mais sua ‘identidade cristã’ justamente quando membros da Assembléia de Deus, Os Gideões e outras denominações pentecostais se apossaram do comando, dando novos rumos. Até os membros católicos, convictos se retiraram.

O PSC segue exemplos adotados pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil), PV (Partido Verde) e tantas outras siglas que abandonaram seus propósitos fundamentais para lutarem por fatias dos poderes municipais, estaduais e federal.

UM EXEMPLO, o que entende de militância comunista o cantor Netinho de Paulo para fazer parte do PCdoB?

O MESMO se pergunta do ‘Dr. Rey’. O que ele entende de cristianismo para fazer parte do PSC, sendo um mormonista?

BEM! São perguntas que em termos de fidelidade partidária não interessam mais a ninguém. O que importa é que tanto Netinho como ‘Dr. Rey’ são populares e podem se eleitos.

O PARTIDO que eles representam pouco importa. O que importa mesmo é que eles dizem o que povo deseja ouvir. E o povo, por sua vez, vota sem saber por que estão votando. E fica tudo bem.

ASSIM caminha o Brasil. Até onde não importa. Importa é que esteja caminhando, mesmo que não haja um rumo.

FOI este mesmo povo que possibilitou a eleição de Marco Feliciano a deputado federal e que vive uma vida conturbada como presidente indesejado da Comissão dos Direitos Humanos e que, como ‘cristão’ prega o rodo contra os homossexuais, negros, a mulher, sem qualquer distinção e pudor.

LAMENTÁVEL!

segunda-feira, abril 22, 2013

A VOLTA DO ABSOLUTISMO

Se depender das homilias que o papa Francsico I tem proferido, o mundo retornará aos tempos das barbáries da Santa Inquisição. Ele diz que a Igreja Católica é a única em que se pode encontrar a Salvação, assim como é a que tem autoridade para interpretar as Escrituras de Deus

DE SORRISO afável e demonstração de amistosidade nos primeiros momentos da posse, aos poucos o papa Francisco I, o temido ex-cardeal de Buenos Aires, mostra sua caixa de ferramenta e coloca em evidência por que foi eleito ao posto mais alto da Igreja Católica.


DAS suas primeiras homilias, ele não esconde qual será o seu papel e porque foi colocado à frente dos católicos.

DIAS ATRÁS (12 de abril), Francisco reacendeu uma chama que se encontrava sepultada desde antes de João XIII: o fato de a Igreja abdicar a ser a única instituição cristã capaz de interpretar a Bíblia.

DIAS ANTES, porém, ele soltou mais uma ao afirmar que o catolicismo é soberano sobre a herança deixada por Jesus Cristo.

O QUE ele quer dizer com isso? Que a Igreja Católica é a única em que a humanidade pode encontrar a Salvação em Jesus.

QUE o Deus Todo Poderoso e Justo não permita tal coisa!

FRANCISCO, perante o Comitê da Bíblia do Vaticano, rebateu o protestantismo sobre a polêmica da interpretação subjetiva, rejeitando esta tese e reafirmando que apenas a Igreja Católica tem a habilitação de poder interpretar de forma correta as Escrituras do Antigo e Novo Testamento.

PARA fortalecer sua tese, o papa recorreu ao Concílio Vaticano II (1962 – 1965) e à Constituição ‘Dei Verbum’ que falam sobre o papel da Igreja neste contexto. “Tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”, ressaltou.

NO ENTENDER de Francisco, a sagrada tradição do catolicismo garante à Igreja transmitir a Palavra de Deus a todos os povos da Terra. “A insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.

O QUE se tira disso? A Igreja Católica, com atraso, tenta retomar, em pleno século 21, uma situação em que ela não foi capaz de fazer ao longo de quase dois mil anos.

NÃO se tira o mérito do catolicismo ter sido a guardadora de importantes documentos da história cristã no mundo ao longo dos séculos.

CONTUDO, devido ao seu egoísmo feroz e atroz, não fez o verdadeiro papel de evangelização solicitada por Jesus.

ALÉM do mais, se beneficiou do fato de abusar das verdades evangélicas ao compartilhar com as vontades mundanas, inclusive levando à fogueira milhares, talvez milhões, de pessoas, por se achar detentora infalível dos desígnios de Jesus, o Filho de Deus.

TAMBÉM pesa sobre a Igreja Católica, historicamente, ter transformando as vontades de Jesus em paganismo ao fundir as coisas pagãs do Império Romano às doutrinas de Jesus. Ou seja, misturou o que era profano com o sagrado. E mantém estas mesmas atitudes até hoje, como se nada tivesse acontecido.

DIANTE destas inconseqüências, o catolicismo não tem mais moral para se achar no direito de ser a única capaz de interpretar as Escrituras de Deus.

NA VERDADE, Francisco, a exemplo de João Paulo II, deveria estar pedindo perdão de seus pecados e também os da Igreja, a qual se encontra enlameada até o pescoço com os casos de pedofilia de seus clérigos.

DEVEMOS, uma vez por todas, dizer não ao retrocesso e caminharmos livremente em direção a Jesus Cristo, por meio dos Evangelhos da Boa Nova legados pelos seus apóstolos a toda a humanidade, conforme Ele determinou.

CABE a cada ser humano interpretar a Palavra de Deus, se possível com auxílio de pessoa completamente obediente aos propósitos do Deus Único e Vivo ou pela inspiração do Espírito Santo.

BASTA somente isso para crermos em Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo.