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| Suplicando ou não, Cristina Kirchner terá que aceitar o inevitável: um papa argentino, mas amigo dos ditadores militares |
UM PRESENTE NADA ABENÇOADO
AOS ARGENTINOS
Assombrada pelo passado militar, apesar de ser uma peronista,
a atual presidente da Argentina Cristina Kirchner não passa pela cabeça o fato de que
um cardeal compatriota se tornasse um dos líderes mais importantes do Mundo que
aí está.
A eleição para o papado do cardeal Jorge Mario Bergóglio
trouxe um grande alívio aos católicos argentinos. Por outro lado, há os que se
lembram muito bem do que ele representou à Ditadura Militar. O novo papa trás
fortes pesadelos, ainda mais porque ele foi amigo íntimo dos generais.
Quando soube da eleição do cardeal, Cristina ficou
paralisada, pois esperava mais pela eleição de um papa brasileiro, como as apostas indicavam.
Esta foto mostra a situação da presidente que já tinha sido
obrigada a dialogar com o cardeal, quando esteve comandava a arquidiocese de Buenos Aires, imagina agora que ele é o novo papa.
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