Nos
corredores dos bastidores da política brasileira ninguém nega
o papel fundamental que a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Osmarina
Silva, ou melhor, Marina Silva, teve na vitória de Lula e Dilma nas eleições
presidenciais passadas.
Ela,
surpreendentemente, com seus 20 milhões, desmontou as
estratégias do PSDB de superar o lulismo e contribuiu decisivamente para que
uma ex-guerrilheira chegasse ao poder supremo do país.
Na
verdade, analisou-se, à época, que ela era a carta que Lula
escondia nas mangas para vencer Serra. Dito e feito.
Marina
nega
isso. No entanto, todos sabem que ela era a bonequinha de luxo de Lula, tanto
que ficou seis anos no Ministério do Meio Ambiente intocavelmente, promovendo
uma administração parelela e sem freios.
Ela
alega que foi traída por Lula, o qual preferiu Dilma a
ela na escolha para concorrer à sucessão deste.
No
entanto, nos bastidores, Lula e Marina se acertaram para
criar este cenário de animosidade, mostrando publicamente, certa desavença, a
qual não prevalece.
Neste
mesmo intuito, é que Marina reaparece, mais uma vez,
três anos após, como candidata para tirar votos dos possíveis oponentes do
lulismo. Ou seja, fazer o que o patrão manda.
Se
este quadro persistir, Aécio Neves, Eduardo Campos ou quem
quer que seja não terão chance de vencer nas eleições que se avizinham.
Marina
surgiu no PT pela escola do Chico Mendes. Apesar de
tentar seguir os passos do afamado líder sindical, principalmente antes ocupar
cargos públicos, ela não teve os mesmos traquejos do seringueiro, assassinado
em sua própria casa, sob a proteção da Polícia Federal.
Na
época, ocaso virou fato internacional. Neste bojo é que
Marina e Lula se conheceram e aproveitaram a onda para crescerem politicamente.
Do
alto da sua timidez, Marina se agigantou sob a proteção de
organismos internacionais que sustentaram suas teses e em troca, atualmente,
ela defende os interesses ambientais para entregar a biodiversidade do país nas
mãos de grandes corporações internacionais, como já vinha fazendo à frente do
Ministério.
De
qualquer forma, Marina está aí viva e doida para
abocanhar votos de eleitores ávidos por mudanças a qualquer custo. No entanto,
parece ter muito pouca chance de vencer.
Entra
na briga apenas fazer as vontades do lulismo. Nada mais que
isso. Ela não precisava disso.
Vamos
ficar de olhos atentos no que virá pela frente.
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