segunda-feira, fevereiro 25, 2013

A RÉPLICA CONTRA A HERESIA


Ainda em relação ao artigo anterior: 'Contra Argumentação Herética', enviei uma replética ao site, mas o administrador não aceitou publicar a minha resposta.

Diante disso, apresento a resposta neste blog para que não haja dúvidas quanto aos argumentos apresentados, os quais são de acordo com a minha fé em Jesus Cristo e, creio ser esclarecedor aos que buscam compromisso verdadeiro com o Deus Vivo que salva. Eis o o texto:

Estimado Silas, em primeiro lugar quem sabe da minha conversão genuína é somente o Deus Todo Poderoso, por meio do seu Filho Amado Jesus Cristo. Ele sabe do meu coração. Não questionei sobre a minha conversão e muito menos da sua. É sempre assim, quando se questiona uma interpretação da Palavra de Deus vem esta conversa.

O que eu quero dizer é que não há parâmetro, no Evangelho de Jesus, para se afirmar o que este artigo está afirmando.

O que ocorre é que se lê o Evangelho de Jesus, escrito no momento de transição do Judaísmo para o Cristianismo, como se fosse para os dias de hoje.

As Sagradas Escrituras, inclui-se aí o Velho e Novo Testamentos, são relatos e fatos da influência de Deus na história humana, primeiramente ao povo de Israel, e com Jesus para toda a humanidade.

Ocorre, meu caro, que o sangue de Jesus, derramado na cruz, tem dois sentidos. A primeira, porque foi pela vontade do povo de Israel, que não aceitou que Deus viesse a Terra em forma humana, como foi o caso de Jesus, e preferiram enviar ao matadouro o Filho de Deus.

Por não aceitar isso, eles levaram o Filho de Deus à morte de cruz, tanto que quando Judas foi devolver as 30 moedas de pratas disse: sangue inocente.

Qual foi a resposta dos senhores do Templo: "Que o sangue dele (Jesus) recaia sobre nós e nossos filhos".

Neste casso, os judeus se autocondenaram, atraindo a maldição do Filho de Deus, pois blasfemaram contra Deus.

Em segundo, para os que se encontravam ainda inocentes, diante das atrocidades dos Fariseus, Doutores da Lei, Sumo sacerdote, sacerdotes, etc, teriam a oportunidade de se salvarem se cressem que o sangue de Jesus, para aqueles tempos, fosse purificador para os pecados dos Judeus contra Deus.

A saída? Tinham que se arrepender e serem batizados para, então, alcançar a salvação em tempo, antes da ira do Senhor, caso contrário, se permanecessem na ignorância, seriam condenados. Neste sentido o sangue de Jesus, assim como era maldição, também era benção.

Por qual razão? Simples. Era maldito porque Deus acusava os judeus por blasfêmias e alguém tinha que pagar por isso. O Filho, por amor, se ofereceu para expiar os pecados dos judeus ao longo da intervenção de Deus sobre o povo semita, desde o sangue de Abel até Zacarias, e chegando a Jesus.

Passando por este processo doloroso, que nem você e nem eu teríamos condições de suportar, Jesus, agora, ressuscitado oferece aos Judeus e aos povos daqueles tempos, a oportunidade de serem salvos pelo poder de seu sangue, como símbolo.

E qual seria este símbolo? a sua Palavra, a Nova Aliança, se todos crescem que ele, de fato, é o Filho do Deus Todo Poderoso e que veio para restaurar todas as coisas, inclusive a toda humanidade.

Não é o caso de hoje, a partir do último apóstolo de Jesus. Hoje, temos que acreditar fielmente que tudo isso aconteceu. Não importa se seja judeu ou quer quem seja.

Para a atualidade, a salvação está embasada nas seguintes condições:

1) Crer fielmente por ouvir e ler a Palavra do Evangelho de Jesus de que o Filho de Deus esteve entre nós, morreu pelos pecados judaicos e, agora, ressuscitado, estando adestra do trono de Deus, oferece a Salvação de Vida Eterna;

2) Se arrepender de todos os seus pecados: os íntimos e os externos;

3) Ser batizado nas águas para que Jesus, espiritualmente, observe a sinceridade do coração;

4) Se converter, por completo, da vida que levava antes;

5) Caminhar em santidade, sem a qual jamais se verá a Deus;

6) Alcançar o Espírito Santo pela vontade do Filho de Deus e manter-se perseverante até o fim, sem manchas;

7) e, por fim, a Salvação Espiritual, a única promessa que Deus oferece a todo homem por meio de seu Filho Amado.

Além do mais, admitir que o sangue de Jesus foi derramado por nós é admitirmos co-responsabilidade pela sua morte, a qual coube apenas aos Judeus. A nós, cabe apenas, o fato de sermos pecadores pelas vontades que Satanás nos oferece neste Mundo, o qual contraria a natureza que Deus nos propõe desde o princípio de tudo.

Por isso, Ele nos convida à Salvação, todos indistintamente, para que saiamos das vontades deste Mundo e venhamos a reconhecer que Jesus, seu Filho Amado, é soberano sobre nossas vidas e que sejamos participantes da Família de Deus na Jerusalém Celestial, já que quem acredita fielmente em Deus é apenas um forasteiro aqui na Terra.

Espero que o estimado possa refletir tudo isso com cautela. A princípio, o que digo, parece estranho, a princípio, mas se ler e meditar verá que há sustentação no que afirmo.

Leia e medite o Evangelho com olhos da fé e não como teólogo, pastor ou mesmo por doutrina ou compêndio religioso. Deus é Espírito, e convém buscá-lo em Espírito.

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