Ainda em relação ao artigo anterior: 'Contra Argumentação Herética', enviei uma replética ao site, mas o administrador não aceitou publicar a minha resposta.
Diante disso, apresento a resposta neste blog para que não haja dúvidas quanto aos argumentos apresentados, os quais são de acordo com a minha fé em Jesus Cristo e, creio ser esclarecedor aos que buscam compromisso verdadeiro com o Deus Vivo que salva. Eis o o texto:
Estimado Silas, em
primeiro lugar quem sabe da minha conversão genuína é somente o Deus Todo
Poderoso, por meio do seu Filho Amado Jesus Cristo. Ele sabe do meu coração.
Não questionei sobre a minha conversão e muito menos da sua. É sempre assim,
quando se questiona uma interpretação da Palavra de Deus vem esta conversa.
O que eu quero dizer é
que não há parâmetro, no Evangelho de Jesus, para se afirmar o que este artigo
está afirmando.
O que ocorre é que se
lê o Evangelho de Jesus, escrito no momento de transição do Judaísmo para o
Cristianismo, como se fosse para os dias de hoje.
As Sagradas Escrituras,
inclui-se aí o Velho e Novo Testamentos, são relatos e fatos da influência de
Deus na história humana, primeiramente ao povo de Israel, e com Jesus para toda
a humanidade.
Ocorre, meu caro, que o
sangue de Jesus, derramado na cruz, tem dois sentidos. A primeira, porque foi
pela vontade do povo de Israel, que não aceitou que Deus viesse a Terra em forma
humana, como foi o caso de Jesus, e preferiram enviar ao matadouro o Filho de
Deus.
Por não aceitar isso,
eles levaram o Filho de Deus à morte de cruz, tanto que quando Judas foi
devolver as 30 moedas de pratas disse: sangue inocente.
Qual foi a resposta dos
senhores do Templo: "Que o sangue dele (Jesus) recaia sobre nós e nossos
filhos".
Neste casso, os judeus
se autocondenaram, atraindo a maldição do Filho de Deus, pois blasfemaram
contra Deus.
Em segundo, para os que
se encontravam ainda inocentes, diante das atrocidades dos Fariseus, Doutores
da Lei, Sumo sacerdote, sacerdotes, etc, teriam a oportunidade de se salvarem
se cressem que o sangue de Jesus, para aqueles tempos, fosse purificador para
os pecados dos Judeus contra Deus.
A saída? Tinham que se arrepender e serem batizados
para, então, alcançar a salvação em tempo, antes da ira do Senhor, caso
contrário, se permanecessem na ignorância, seriam condenados. Neste sentido o
sangue de Jesus, assim como era maldição, também era benção.
Por qual razão?
Simples. Era maldito porque Deus acusava os judeus por blasfêmias e alguém
tinha que pagar por isso. O Filho, por amor, se ofereceu para expiar os pecados
dos judeus ao longo da intervenção de Deus sobre o povo semita, desde o sangue
de Abel até Zacarias, e chegando a Jesus.
Passando por este
processo doloroso, que nem você e nem eu teríamos condições de suportar, Jesus,
agora, ressuscitado oferece aos Judeus e aos povos daqueles tempos, a
oportunidade de serem salvos pelo poder de seu sangue, como símbolo.
E qual
seria este símbolo? a sua Palavra, a Nova Aliança, se todos crescem que ele, de
fato, é o Filho do Deus Todo Poderoso e que veio para restaurar todas as
coisas, inclusive a toda humanidade.
Não é o caso de hoje, a
partir do último apóstolo de Jesus. Hoje, temos que
acreditar fielmente que tudo isso aconteceu. Não importa se seja judeu ou quer
quem seja.
Para a atualidade, a
salvação está embasada nas seguintes condições:
1) Crer fielmente por
ouvir e ler a Palavra do Evangelho de Jesus de que o Filho de Deus esteve entre
nós, morreu pelos pecados judaicos e, agora, ressuscitado, estando adestra do
trono de Deus, oferece a Salvação de Vida Eterna;
2) Se arrepender de
todos os seus pecados: os íntimos e os externos;
3) Ser batizado nas
águas para que Jesus, espiritualmente, observe a sinceridade do coração;
4) Se converter, por
completo, da vida que levava antes;
5) Caminhar em santidade,
sem a qual jamais se verá a Deus;
6) Alcançar o Espírito
Santo pela vontade do Filho de Deus e manter-se perseverante até o fim, sem manchas;
7) e, por fim, a
Salvação Espiritual, a única promessa que Deus oferece a todo homem por meio de
seu Filho Amado.
Além do mais, admitir
que o sangue de Jesus foi derramado por nós é admitirmos co-responsabilidade
pela sua morte, a qual coube apenas aos Judeus. A nós, cabe apenas, o fato de
sermos pecadores pelas vontades que Satanás nos oferece neste Mundo, o qual contraria
a natureza que Deus nos propõe desde o princípio de tudo.
Por isso, Ele nos
convida à Salvação, todos indistintamente, para que saiamos das vontades deste
Mundo e venhamos a reconhecer que Jesus, seu Filho Amado, é soberano sobre
nossas vidas e que sejamos participantes da Família de Deus na Jerusalém
Celestial, já que quem acredita fielmente em Deus é apenas um forasteiro aqui
na Terra.
Espero que o estimado
possa refletir tudo isso com cautela. A princípio, o que digo, parece estranho, a princípio,
mas se ler e meditar verá que há sustentação no que afirmo.
Leia e medite o
Evangelho com olhos da fé e não como teólogo, pastor ou mesmo por doutrina ou compêndio
religioso. Deus é Espírito, e convém buscá-lo em Espírito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário