quinta-feira, março 21, 2013

UMA POPULARIDADE ENGANOSA

Com a popularidade de 73% do universo de 2 mil pesquisados, a presidente búlgara do país se dá ao luxo de mordomias, hospedagem em hotel caro e levar a tiracolo amigos e apaniguados para assistir missa no Vaticano, enquanto que no Brasil a seca mata nordestinos, a chuva mata na região serrana do Rio de Janeiro, etc.
Saiu mais uma pesquisa ampliando a popularidade do governo da presidente búlgara que aí está administrando o Brasil. Segundo o instituto que elaborou a pesquisa pró-governo diz que 73% dos entrevistados aprovam o modelo da atual administração.
 
Olhando por este prisma, é de se indignar como as manipulações se sustentam para induzir uma situação que na verdade não é real.
 
O governo neopetista, que tenta governar o país, parece ter gostado das formas que militares, Sarney, Collor, Itamar e FHC administravam o país no passado. Tudo o que aqueles governos faziam eram protestados veementemente por Lula e seus assemelhados.
 
Hoje, vemos Lula e seus assemelhados fazendo as mesmas coisas e de forma ampliada, melhorada e qualificada. Tudo para manipular as massas e se manter no poder, a qualquer custo. Ou seja, Lula dá o que o povo pobre quer e em troca faz de conta que governa.
 
Ocorre que o PT hoje é um partido fracassado, sem liderança, sem moral. Só ganha a eleição por causa do PMDB e da popularidade do Bolsa Família, outros assistencialismos e financiamentos facilitados pela Caixa. Mas tudo isso tem um custo, alguém terá que pagar pelos assistencialismos.
 
Há uma aparência de que tudo está bem. Por um lado sim. A classe média baixa, que está tentando se tornar classe média alta, e certo filão da pobreza estão usando cartões de créditos à vontade, comprando tudo o que vê pela frente.
 
Certo! Isto é bom. É de direito, pois todos, indistintamente, merecem consumir, comprar, adquirir o que até, então, era privilégio de uma minoria da sociedade brasileira.
 
O que, aparentemente, não se vê ou não se deseja ver são o aumento da corrupção, os gastos desenfreados do governo, privilégios, falcatruas, abusos em todos os setores, mordomias e marajás, sem falar do inchaço da máquina administrativa que era tão criticada pelo lulismo nos tempos de Collor e FHC.
 
Lula onerou ainda mais a folha de pagamento do funcionalismo, contratando mais pessoas e aumentando o número de ministérios, cargos, funções. Enfim, o Governo está inchado e as reservas do País saindo pelo ladrão, sem qualquer controle. E o pior de tudo, a inflação aumentando, como um câncer, pronto para entrar em ação a qualquer momento, como está fazendo com toda a Europa.
 
O ministro da Fazenda, como uma espécie de contador de Al Capone, procura consertar os rombos. Até quando não se sabe.
 
Além do mais, os serviços da Saúde estão de mal a pior, os programas sociais em decadência, a Educação num nível bem aquém de governos anteriores, a violência campeando em todos os níveis e setores, o sistema de telefonia está entregue às concessionárias, construção de obras faraônicas sem qualquer sentido e sendo paralisada por falta de dinheiro.
 
Sobre isso, ainda vislumbra-se por parte do Governo a idéia de que o Brasil se tornou uma Suíça, gastando-se enormes cifras para a promoção, sem planejamento, de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.
 
Chegamos a um estado de putrefação e saturação, os quais não estão sendo sentidos por causa da massa que enquanto come, bebe e compra não gritará.
 
Situação que só ocorrerá quando todos perceberem que estão vivendo sob a ótica da ilusão.
 
Quem ler este artigo, certamente, pensará que sou um contra tudo, pessimista ou desafeto. Pode-se pensar o que quiser.
 
No entanto, não é necessário ser um economista para ver que o Brasil está a deriva. É necessário ter bom senso e conhecer a história do país em que se vive.
 
Ah! Para encerrar, lembro-me de quando FHC viajava pelo mundo afora e num avião sucateado levava extensa comitiva de pessoas a tiracolo. Lula e seus assemelhados explodiam de raiva e babavam de inveja.
 
Agora no Governo, não só comprou um avião zero km, mas aumentou o número de pessoas a tiracolo em suas viagens.
 
Nesta semana, para ver a posse do papa, a presidente búlgara levou uma extensa comitiva para assistir missa no Vaticano. Pior ainda, ao invés de se hospedar na Embaixada de Roma, preferiu ficar num dos hotéis mais caros da capital italiana, tentando ostentar a pose de um país bilionário, com tantas coisas lamentáveis acontecendo no Brasil.
 
Mesmo porque, qual a razão desta visita, já que o Vaticano não representa nada de troca comercial com o Brasil, a não ser religioso. E por este ângulo, a presidente búlgara é atéia e não representa o Catolicismo brasileiro.

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