sexta-feira, março 22, 2013

A INDISSOLUBIDADE DO CASAMENTO

Pastor Silas Malafaia, ao fundo, preside casamento ilegal diante de Deus, mas que diante da Lei Brasileira é legal. Pergunta-se, neste caso por qual razão os homessexuais não poderiam casar-se? No entanto diante da vontade de Deus, e que fique bem claro, o casamento só se dá entre um homem e uma mulher. E não há divórcio
Com o título de pastor, o psicólogo Silas Malafaia, tido como defensor da moral evangélica, bom proseador de polêmicas e se dizendo revestido da autoridade divina, comandou o casamento do deputado Jair Bolsonaro. Até aí tudo normal.
 
Ocorre que o noivo também é tido como polêmico e homofóbico na defesa dos valores éticos e morais, principalmente os cristãos. Também aí tudo bem. Cada um pensa o que lhe convém, desde que não haja atrito de violência física. E no caso de ofensa moral, apela-se à Justiça.
 
No entanto, o que chamou a atenção das bodas foi o pastor Malafaia, que se diz profundo conhecedor da Palavra de Deus, não ter alertado o noivo, antes da realização do casório, de que perante Deus o mesmo estaria em situação de adultério, pois as duas mulheres dos casamentos anteriores ainda estão vivas.
 
Jesus em sua caminhada pela Terra fez questão de frisar tanto a israelitas como a judeus e a todos os seres humanos, indistintamente, que diante dos olhos do Deus Pai, o casamento entre um homem e uma mulher jamais será dissolvido nesta vida: “O que Deus uniu, jamais separe o Homem”. 
 
Pela lei do homem isso é possível, mas perante Deus, não. Foi isso que Jesus não se cansou de afirmar e é o que consta de seus Evangelhos (Novo Testamento) e está confirmado nas Sagradas Escrituras (Antigo Testamento).
 
Não digo isso para afrontar o deputado, mas alertá-lo para que antes de defender suas convicções cristãs precisa olhar para o próprio umbigo para não difamar a Jesus por se dizer cristão.
 
Antes de sermos cristãos, de fato, temos que conhecer a Palavra de Deus por lê-la e ouvi-la, se arrepender dos pecados, ser batizado e se converter para uma vida nova em busca da santidade, sem a qual jamais se verá a Deus.
 
Já Silas Malafaia não só diz coisas inconvenientes como aplica uma moralidade que lhe convém, menos dizer das verdades de Jesus. Ou seja, ele joga pesados fardos sobre as pessoas. Praticando as mesmas atitudes que eram seguidos à risca pelos sacerdotes e doutores da Lei dos tempos de Israel.
 
Fico imaginando quantos casamentos ele promoveu, assim como outros tantos pastores, não avisando aos casais de suas faltas de arrependimentos pecaminosos para com Deus.
 
Antes de me acusarem de julgador, friso que não estou julgando a ninguém, apenas constatando as apostasias que homens, em nome de Deus, vem aplicando contra os pecadores e até mesmo os fiéis, os quais precisam de orientação e não de serem acusados pelos seus livres arbítrios: vontades do Mundo.
 
Reforço: não tenho a capacidade de julgar a ninguém, pois também sou pecador e necessito da misericórdia de Deus pelos meus pecados passados. Contudo, Jesus me alcançou nos últimos dois anos de minha vida e agora vivo de ensinar sobre suas vontades. Só Deus Pai, por meio de Jesus, pode nos julgar, condenar ou nos perdoar.
 
Pela sua vontade própria, Deus não quer perder nenhuma de suas criaturas. Pelo contrário, deseja que todos se salvem, desde que se arrependam de suas vidas pecaminosas.
 
O que exponho é para mostrar que ao falarmos sobre Deus é necessário estarmos de coração puro e cheio de amor para com todos, menos aceitar às vontades deste Mundo.
 
Tanto Malafaia como Bolsonaro, se são de fato conhecedores da Palavra de Deus, devem pedir perdão a Jesus e se retirarem de seus afazeres atuais para meditarem sobre um compromisso com o Deus Vivo, antes que seja possível alcançar a Salvação.

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