sábado, outubro 23, 2010

Brasil exporta a corrupção ao futebol mundial. Que vergonha!

Explicações óbvias sabendo de antemão que jamais terá punição,
muito menos investigação. Até quando o Brasil será assim?


Aquilo que o Brasil saber fazer de melhor, a corrupção, está tentando aterrisar em solos europeus, por meio de Ricardo Teixeira, o eterno presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). É o que afirma o jornal inglês Dayly Mail que, por meio de reportagem, mostra o envolvimento de Teixeira em participação de esquema para favorecer as candidaturas da Espanha e do Qatar para sediar as Copas de 2018 e 2022, procurando, com isso, evitar que a Inglaterra tenha oportunidade de voltar a organizar a competição. A mesma informação também foi publicada no jornal The Times.

Conforme o jornal, a Espanha estaria propondo troca de votos com Qatar por meio de acordo firmado com o pequeno, mas poderoso financeiramente país árabe, situação que não permitida pela própria Fifa. Aliás, esta entidade, que é aponta como que mais congrega países em torno de uma organização mundial, mais que a ONU (Organização das Nações Unidos), sempre, ao longo de sua história se pautou pela ética e busca da paz entre os seus confederados. E assim tem se mantido como exemplo.

Como toda corrupção que se preza, não é só Teixeira que está envolvido. São citados também no conluio em favor da Espanha e Qatar o espanhol Angel Maria Villar Llona, o argentino Julio Grondona e o guatemalteco Rafael Salguero.

A direção da Fifa, que já abriu sindicância para apurar os fatos, afirma que não tolera estes tipos de acordos isolados em nome da própria entidade e das confederações filiadas. “A Fifa é uma entidade de excelência e não é conivente com as sujeiras que ocorrem no mundo”, disse o presidente Joseph Blatter, em entrevista coletiva tempos atrás.

A entidade, dias antes deste fato, suspendeu dois dirigentes acusados de venda de votos: o nigeriano Amos Adamu e o taitiano Reynald Temarii. Ambos foram filmados fazendo barganha com seus votos na troca de apoio à Espanha e ao Qatar. A escolha dos paises sedes para as referidas copas, acontece dia 2 dezembro, em Zurique, na Suíça.

Como sempre acontece, situações de corrupções ocorrem em demasia em países pobres e latino-americanos, como é o caso do Brasil, e consequentemente da Argentina.

A Fifa deveria agir logo e, como medida, suspender as candidaturas dos dois países solicitantes à sede de mundiais, além de penalizar os demais envolvidos na falcatrua, como é o caso do Brasil. Se não tomar estas medidas, a entidade confirmará que está perdendo força e se tornando uma entidadezinha qualquer, fazendo golpe de vista à sujeira.

Para nós brasileiros, que deveríamos estar exportando qualidades, esta mancha de Teixeira suja a todos nós. Por isso, que o Brasil é visto nos filmes europeus e estadunidenses como rota de fuga dos marginais de lá para cá. Com inveja, como sempre, o nosso país está querendo fazer ao contrário.

A bem da verdade é que o futebol caiu como luva para Ricardo Teixeira. A exemplo de Lula, na política. O homem não entende nada futebol, não sabe chutar uma bola, nem para um time ele torce. Dizem que é o Ameriquinha do Andaraí. Mas, se tornou o nome mais poderoso do esporte mais popular do país.

Há uma explicação para isso. Ele era genro de João Havelange, que ao deixar a presidência da antiga CBD (Conselho Brasileiro dos Desportos) indicou aos ditadores militares brasileiros Ricardo para assumir o comando do futebol. Foi o que se sucedeu. Antes porém, a entidade foi presidida por Heleno Nunes e depois Giulite Coutinho. Com Ricardo mais experiente e Havelange no comando da Fifa, então, os militares acataram a determinação.

Ricardo é presidente da maior entidade do futebol sem jamais ter sido presidente de um time futebol. Coisa estranha. Não se questiona que ele não seja competente. Ele tem suas qualidades administrativas. Tudo bem!

O que está evidente é que o futebol brasileiro nunca ganhou tanto dinheiro como nos últimos vinte anos e a gastança com o dinheiro público se tornou uma farra. Pois, a CBF recebeu enormes quantias do erário público sem jamais prestar contas. E Ricardo Teixeira, neste período, se tornou um dos homens mais ricos do país.

Mas, como se o presidente da CBF não deve receber ordenado. Ainda que receba não daria para atingir riquezas que levariam 100, 200 anos, talvez. Estranho, não? Não é preciso dizer mais nada. Fique na consciência do leitor o que deve ser pensado.

Agora, não contente com a riqueza na CBF, Ricardo quer o mundo, quer a Fifa. E com ele, seguirá, os maus costumes da triste realidade brasileira. O craque Gerson já tinha previsto tudo isso. Uma pena que o Brasil possa ter este tipo de exportação.

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