terça-feira, abril 02, 2013

NÃO HÁ MAIS PASTOREIO, EM JESUS

Cuidado com o pastor de sua denominação. Usam da atribuição dada por Deus para se glorificarem como autoridade dos fiéis, os quais devem obedecer apenas uma autoridade: Jesus Cristo. É ao Filho de Deus que repousa a nossa única esperança: a Salvação

Diante dos absurdos que pastores e líderes das igrejas tidas como cristãs no mundo estão cometendo em nome de Jesus é necessário questionar-se até aonde e quando estas pessoas tem autoridade para falar em nome do Deus Verdadeiro?

Digo isso pelo o que a Palavra de Deus tem me revelado, conscientemente, de que não há hoje, em nome de Jesus, alguém autorizado para se intitular pastor, profeta, bispo, apóstolo, reverendo, seja lá o tipo de títulos que eles próprios se atribuem. Não vou nem sitar o padre, por que esta função é totalmente herética e nem faz parte das atribuições expressas na Palavra de Deus. Como muitos já sabem de cor e salteado, padre, traduzido do espanhol, significa pai.

Ainda que tenhamos um pai sanguíneo na Terra, para o cristão verdadeiro só há um Pai: o Deus Todo Poderoso, Pai de todos os que aceitam seguir suas ordens nos dias que se sucedem.

Lendo as passagens dos capítulos 33 e 34 de Ezequiel me foi mostrado como Deus gostaria que seus profetas e pastores agissem diante deu seu povo, a Casa de Israel.

Naqueles tempos, Deus via o povo israelita como ovelhas e todo o território de Canaã como vasto campo para o pastoreio e o curral (ou aprisco) era o Templo, onde o Senhor Deus, o Dono das ovelhas, se comunicava com elas. No entanto, Ele deixou as ovelhas sob os cuidados de pastores que deveriam ficar atentos para que nenhuma delas se perdessem. Nomeou, então, os levitas como pastores. Deu a cada um deles atribuições: sumo sacerdote, sacerdotes, escribas e doutores da Lei (os teólogos de hoje).

Todos tinham direito a seus salários e o dono das ovelhas os pagava com a décima parte (dízimo) de tudo o que as 11 tribos produziam da Terra. Ainda para colaborar com isso, o Dono irrigava a Terra no tempo certo para que dela fosse retirada toda a riqueza necessária para a subsistência confortável das ovelhas.

Com o passar do tempo, as constantes e longas viagens do Dono das ovelhas, estas iam entediando os pastores que passaram a roubar, judiar e matar as ovelhas. Estas gritavam pelo retorno do Dono.

Este ficou sabendo das atrocidades cometidas pelos pastores. Passou, então, a enviar seus representantes (profetas) para denunciar o estado de exploração e violência, e alertava que estava para chegar a qualquer momento quando acertaria contas com cada um deles.

Mas os pastores, gordos e ainda insaciáveis, desdenhavam dos representantes e até os matavam.

Furioso, o dono deu um ultimato e anunciou que assumiria o pastorado até que nomeasse um pastor da sua estirpe.  
“Providenciarei um só pastor para cuidar das minhas ovelhas. Será o meu servo Davi. Ele cuidará delas, e será o seu pastor. Eu serei o Senhor Deus delas, e o meu servo Davi será o seu chefe” (Ezequiel 34:23-24).

De Fato, Davi, após consertar as arruaças da Casa de Israel, deu às ovelhas o que o Dono delas havia prometido: uma época de muita prosperidade.

Contudo, com o passar dos anos, o pastor Davi caiu no marasmo e foi seduzido pelo Diabo até que bolou o plano demoníaco de adultério e assassínio da esposa de sua amante.

O Dono das ovelhas enviou seu representante (profeta Natã) e este revelou os pecados do pastor Davi.

Tudo voltou como antes, os pastores se tornaram mais cruéis que antigamente a ponto de todas as ovelhas serem dispersas por outras pastagens e serem cuidadas por 'pastores' ainda mais violentos.

O Dono retomou o controle de tudo e passou, novamente, a enviar seus profetas para libertar suas ovelhas e retorná-las ao curral. Ocorre que muitas das ovelhas se tornaram rudes ao seu verdadeiro Dono e passaram a não aceitá-lo mais, acostumadas ao comando dos pastores atrozes.

Ainda mais furioso, o Dono manda um aviso e afirma que virá resolver a questão enviando seu Filho, que será o único e último pastor. Este, de fato, veio, mas a maioria das ovelhas, já envenenadas pelos costumes de seus pastores, não só rejeitaram ao herdeiro como resolveram matá-lo.

Triste, magoado e com sede de justiça, o Dono resolve acabar com o curral, com o pasto e dispersou as ovelhas de uma só vez por toda Terra.

Agora, o Dono não deseja mais ter ovelhas. E ressuscitando o Filho, dá a este, como autoridade única, a condição de só chamar pessoas que estejam dispostas a aceitar sua ordem: amar a Ele, ao Filho e a todos os irmãos para viverem num novo Céu e numa nova Terra.

Com base na relação histórica de Deus com Israel e a rejeição destes a Jesus, cessa-se o comprometimento de pastoreiro. Vivemos uma época em que Deus, por meio de Jesus, chama aos fiéis para fazer parte de seu filho. Ou seja, em Jesus, somos irmãos e filhos do Deus Pai, não importando quem você seja: judeu, grego ou de qualquer outra nacionalidade.

Não são mais ovelhas os chamados para a obediência divina.

Com isso, não há mais pastor, pastoreio, aprisco, curral. Só há apenas um convite: arrepender-se, batizar-se e seguir a Jesus com fidelidade em tudo o que se encontra em seus evangelhos (Novo Testamento).

Ainda que o apóstolo Paulo, em 1º Coríntios 12:28, atribua funções, estas são para o Corpo de Cristo. São funções diretamente ligadas a uma questão de ordem das assembléias, não que elas tenham autoridade e peso sobre os fiéis. No versículo 27, ele ressalta que todos, indistintamente de funções e atribuições, pertencem ao Corpo de Cristo e que estão sob a autoridade Dele e não dos homens. Mais adiante, no capítulo 13, reafirma que se todos não estiverem sob o domínio do Amor não estarão, certamente, sob a autoridade de Jesus, que é pleno Amor.

Diante dos acontecimentos horrorosos que se sucedem nos dias atuais, cuidado a todos que se deixam contaminar, submeter-se mesmo, às autoridades de 'pastores', 'apóstolos', 'bispos', 'teólogos', 'reverendos', 'profetas', 'papas', 'padres', 'santos', etc, que aí estão. Cuidado!

A submissão deve-se unicamente a Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, que estando a destra do Deus Pai nos oferece a sua única promessa a todos os homens da Terra: a Salvação.

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