quinta-feira, julho 25, 2013

EIS O BRASIL QUE NÃO QUEREMOS

Esta imagem não de minha autoria. Ela mostra o estado desumano que São Paulo, a cidade mais rica do país
Mesmo sendo um cristão devoto, arrependido e escravo de Jesus Cristo, estou indignado por ver coisas que meus olhos estão vendo e não poder fazer, pois não tenho dinheiro para tal.

Estive ouvindo, agora pela manhã, algumas rádios da Grande São Paulo, a maioria de estilo evangélica.

Ao fazer isto é que se percebe o quanto há de pobreza, sofrimento e dor nas pessoas.

São Paulo, por causa da sua grandeza incomensurável, uma megalópole, na verdade, é muito cruel com as pessoas, as quais são frias, mais gélidas que o próprio vento frio seco, e cortante que assopra lá fora agora.

Para se arrancar um bom dia de alguém é algo descomunal. As pessoas, pelas suas aparências, se sentem ofendidas ou acuadas, devido à formalidade surpreendente.

É muito pior quando elas estão com fone no ouvido.

Não é nada fácil viver numa cidade assim, onde falta calor humano.

Ontem, pela manhã, andando pelo Morumbi vi o verdadeiro contraste deste país. O bairro é o mais rico e próspero do país. Vive-se nele as pessoas mais ricas, famosas e influentes da Capital. Por outro lado, vê-se pessoas morando embaixo dos pontilhões, passarelas, becos ou em qualquer lugar que se possa esconder deste frio insuportável.

Tentei tirar alguma fotos, mas não tive coragem ao ver aquelas crianças famintas e seu pais com olhares desesperados para mim.

Me senti um trapo, impotente, sei lá, pois nada podia fazer. Nem mesmo levar a Palavra de Deus ou de estimulo. O que aquelas pessoas precisam agora e já é de alimento, roupa, lugar arejado e quente para saírem do frio. Calor humano.

Conversei com alguns. Confesso minhas lágrimas saíram. Me deu vontade gritar, berrar e chorar. Como jornalista frio que ainda sou, me contive.

Estou pensando agora no que posso ser útil às pessoas em estado de miséria. Tenho que fazer algo mais. Estou orando e buscando em Deus um sinal para que Ele me revele o que devo fazer pelas pessoas sofridas deste país, as quais são muitas. Milhares, milhões.

E todas estas cenas chocantes que testemunhei a poucos metros do Palácio do Morumbi, a sede do governo mais rico do pais. Toda esta situação esta nas barbas do governador Geraldo Alckmin. Me pergunto: será que ele têm ciência disso?

Mas, isto não é mais novidade, já que em Brasília, a poucos quilômetros do Palácio do Planalto, onde fica o Governo Federal, está instalada a maior favela de Brasília.

Me pergunto, mais uma vez, para que precisamos de governantes?

Será que é só para ilustrar o cargo e dizer que o Brasil é democrático por eleger pessoas nas funções públicas existentes? É só para isso?

É SÓ POR ISSO?

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