terça-feira, abril 09, 2013

A INSENSATEZ DAS IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS

As igrejas evangélicas brasileiras de hoje praticam as mesmas impurezas que cometiam os sacerdotes dos tempos de Israel. A diferença é que as autoridades daqueles tempos levaram Jesus à cruz. Hoje, os 'pastores' procuram desacreditar Jesus diante dos que buscam a salvação, fazendo Dele mercantilização da fé

Numa de suas aparições públicas, em uma de suas centenas de unidades da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) no Brasil, o funcionário público aposentado, o ex-espírita, o ex-assembleiano, o ex- pastor e agora também ‘bispo’, ‘jornalista’,  e ‘escritor’, Edir Macedo, que responde a vários processos por lavagem de dinheiro e desvios de impostos do Governo Federal, discorreu sobre uma ‘novidade’ que não é tão novidade, mas que, enfim, vindo da boca dele se tornou novidade. 

Ele disse aos quatro ventos que a maioria dos pastores evangélicos do mundo inteiro está endemoninhado: “Eu não tenho o mínimo medo. Eu tenho certeza do que estou falando. Pelo que eu conheço, pelo que eu já vi, a maioria deles não é liberto”, disse abertamente em seu site.

Em tese ele tem certa dose de razão. Observando pela ótica do Cristianismo que aí está é possível que o quadro seja este mesmo. 

Vejamos, no Brasil, que há dois séculos tem o costume de copiar tudo o que é de horrendo dos Estados Unidos, as igrejas evangélicas atuais estão mais para o espiritismo afro do que para as verdades deixadas por Jesus em seus Evangelhos da Boa Nova (Novo Testamento) que, numa de suas ordenanças, afirmou não haver em hipótese alguma união entre as Trevas (o que pertence a Satã) e a Luz (o que é de Deus).

Disse mais ainda: “Não há como servir a dois senhores; ou agrada um ou desagrada ao outro”.

Os pastores das correntes evangélicas pentecostais e neopentecostais, das quais pertencem Edir Macedo e suas Iurds, estão mais preocupados em fazer do Deus Todo Poderoso seu subalterno do que levar o ser humano injustiçado e oprimido ao Caminho de Jesus.

Afirmam terem visões de Deus e que conversam com Ele em completa intimidade. Garantem aos crentes que se estes cumprirem os ritos das igrejas denominacionais terão bençãos e mais bençãos, mesmo que não conheçam Jesus pela Palavra, que não se arrependam, que não se batizem nas águas, que não se convertam.

O mais absurdo: garantem que estes receberão o Espírito Santo se colaborarem fielmente com as obras da igreja, contribuindo religiosamente com o dízimo, doando generosas ofertas, participando de milagrosas campanhas.

Nos últimos tempos as ações destas igrejas se tornaram ainda mais estranhas ao se converterem em verdadeiros shoppings de muambas, apetrechos, amuletos e códigos: distribuições de rosas ungidas, água ungida do rio Jordão, pedras sagradas do Monte Horebe, lascas de pedras da Muralha de Jericó, areia do deserto da Judéia, leituras dos salmos de Davi, uso da bíblia aberta nas páginas dos salmos como amuleto, água benta via rádio e TV (seguindo o mesmo exemplo de padre Donizetti nos anos 60 e 70), estas e muitas outras coisas.

Há coisas ainda mais estranhas, como a da Igreja Plenitude do Trono de Deus que oferece namoros e casamentos das irmãs descasadas ou solteiras, anunciando aos homens que venham encontrar sua Rebeca num de seus ‘cultos abençoados’. O anúncio é feito constantemente por uma tal de 'bispa' Ingrid, casada com um tal de 'apóstolo', Agenor Duque, os quais garantem estarem ungidos pelo Senhor.

Até o pastor Paulo Romeiro, tido como um dos poucos homens que se mantinham ponderado no falar, disse em seu programa sabatinal, na Musical FM (105,7), no quadro de perguntas e respostas, que a mulher crente descasada está livre para casar com quem ela desejar, indo totalmente contra o que Jesus ensinou a respeito do divórcio.

Estas são algumas das aberrações que se vê e ouve falar das igrejas denominacionais. Há muito mais coisas acontecendo. Um exemplo é a Igreja Maranata, cujos líderes estão encarcerados por desviarem os dízimos para suas contas particulares. Não é só esta denominação que se encontra nesta situação, outras aplicam e continuam, descaradamente, aplicando estas práticas nada sui generis para quem alega estar em Jesus.

Outras coisas intragáveis nas igrejas são as formas de rituais. Músicas de mais, menos ensinamentos e mais avivamento, mais danças. E o pior: avivamento espiritual de Deus para todos os que se encontram no local. Enfim, mais se parece uma boate do que culto. Até a Congregação Cristã, muito respeitada por longos anos, aderiu ao ritmo corre atrás do espírito em suas reuniões cultuais.

Igrejas tradicionais, como a Presbiteriana, Batista, Anglicana, cujos cultos estão se esvaziando de fiéis, aos poucos também se adaptam no mesmo ritmo, investindo, timidamente, em apetrechos semelhantes para atraírem mais pessoas às suas cultos consideradas mornas, mas que tinham certa consistência no ensinamento.

Diante do quadro de confusão evangélica generalizada, é natural que os pastores, a mando das igrejas sedes, apelem para os gostos populares. Valendo tudo para satisfazer os instintos egoístas. Ou seja, do jeito que Satã requer.

Com certeza, em lugares assim, Deus não faz morada, pois estão todos fazendo as vontades de Satã, menos, logicamente, que as de Jesus, o qual já frisou que não há união entre luz e trevas.

Jesus disse que Deus é Espírito e convém adorá-lo em espírito e não em matéria. Se uma pessoa busca a Jesus de todo o coração terá um encontro espiritual com Ele. Por isso, não é necessário buscar a um espetáculo teatral para encontrá-lo.

Diante desta avaliação, Edir Macedo tem razão em afirmar o que disse, está certíssimo. Mas se esqueceu de que ele é responsável por todo este estado de coisas do evangelicalismo brasileiro, pois foi um dos fundadores e fez escola na formação destes tais ‘pastores endemoninhados’.

As igrejas evangélicas brasileiras necessitam urgentemente de se arrependerem e se converterem ao verdadeiro Caminho que leva ao Verdadeiro e Único Deus, por meio de seu Filho Amado Jesus Cristo. Sem isso, não há salvação.

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