domingo, outubro 03, 2010

A retomada do blog

Hoje, 3 de outubro, é dia de eleições no Brasil. Ao som de muito reggae, retomo as atividades deste blog. Neste tempo estive envolvido em meus projetos e problemas pessoais. Ao mesmo tempo, repensando este país de meu deus. Tristes devaneios meus.

Não estou com a boa vontade de sair de casa e votar nos candidatos que aí estão, mesmo porque estou fora do meu domicílio eleitoral. Além do mais está um dia Chuvoso. Acho que vou me abster, me tornar um antibrasileiro, como o sistema nomeia quem não participa dos pleitos, como obrigação, dever cívivo. Prefiro pagar a multa, creio que seja menos de R$ 10. Na eleição passada paguei menos de R$ 5.

Na verdade, não encontro um nome decente para governar este país, assim como o estado em que vivo, onde nasci. Para governar São Paulo, não encontro uma opção. Apesar de acreditar, e muito, no socialismo como a única sistematização para dar justiça ao mundo em que vivemos, poderia votar, pasmen!, em Paulo Skaf, presidente da Fiesp, maior grupo do sistema capitalista do Brasil. Mas, equivocadamente, ele é candidato de um partido que se diz socialista, o PSB. Que contradição! Na verdade, o PSB, pós-Miguel Arraes, há muito deixou de ser um partido, realmente, socialista. Por isso, apóia um mega empresário. Trata-se de uma questão de semântica, pra não dizer quântica ou aritmética, e muito menos de socialismo.

No entanto, apesar das minhas convicções socialistas, apoiaria Paulo Skaf porque ele ainda não tem, aparentemente, os mesmos vícios dos politiqueiros que aí estão. Além do mais, São Paulo, o estado mais rico do país, necessita de um governante realmente com dotes de empresário. Há muito São Paulo deixou de ser carro-chefe da economia brasileira com profissionalismo. Saudades dos bons tempos em que tínhamos governantes com visão empresarial.

Roubos? Corrupção? Sim houve casos aqui e ali. Mas, o PSDB e o PT também não aprenderam a roubar? Aliás, em relação aos governantes do passado, eles, tucanistas e petistas, se tornaram mestres na roubalheira dos cofres públicos. A diferença é que antes se roubavam silenciosamente e os governantes eram impostos. Hoje, são eleitos e roubam na cara dura. Roubar é uma palavra ínfima para o que eles praticam. Eles saqueiam em nome da democracia.

O povo? A mídia? Estes adoram esta situação de dependência e de serem enganados para tirarem proveitos adiantes. Xingam, reclamam, protestam. Mas, no fim tudo se ajeita. O povo protesta para ter a miserável Bolsa Família. A imprensa, para conseguir vultuosos financiamentos a perder de vista e, se possível, abiscoitar um pedaço da fatia. Ao estilo judaico. Não é a toa que os maiores meios de comunicação do Brasil estão nas mãos de família judias.

Antes que protestem, adianto, que não faço apologia ao racismo, mesmo porque já sou vítima dele, por ter nascido de sangue negro e indígena, mesmo também tendo também sangue, judeu, árabe, francês e italiano, dos meus antepassado.

Para o Senado não há um nome que seja digno de ostentar tal importância. Para a Câmara dos Deputado, a maior ratoeira deste país, também idem. Assim, como à Assembléia paulista.

Já para presidente da República, apenas Plínio de Arruda Sampaio é digno de assumir o maior cargo público deste país. Mas, não deve ganhar, pois não aparece entre os três primeiros das malditas pesquisas, além do mais é honesto, íntegro, ético, culto e tem muita visão. O povo brasileiro, como em toda sua história, detesta gente honesta nos cargos públicos, pois sabe muito bem que não terá chance de barganhar, esmolar, mendigar, etc.

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